Arte do Boxe. Para a modalidade conhecida como “Nobre Arte”, nomenclatura alguma seria mais perfeita. É uma combinação da plástica com o rústico. E em um ambiente de alto nível, estilo Las Vegas no auge de “Tysons” e “Hollyfields”. Como registrado nas edições anteriores, foi essa. O quarto Arte do Boxe bombou. No sábado, 21, a atração esportiva teve o ginásio do Clube Mogiano como palco.
A organização é da Arte da Luta, responsável por criar crianças das ruas, em um trabalho liderado pelo treinador Márcio Evandro Ribeiro. O evento teve até transmissão nacional, através do canal Band Sports e reuniu 24 pugilistas. O card preliminar teve cinco lutas. Depois, no principal, mais sete.
A atração virou a madrugada e prendeu a atenção de quem acompanhou pela telinha ou dos poucos privilegiados que estiveram in loco. É que o evento foi fechado, devido às restrições impostas pelo combate à pandemia de Covid-19.
Esta é outra luta importante, sem dúvida. Mas, falaremos aqui dos combates da Arte do Boxe. Sobretudo, das que envolveram os mogimirianos. O mogimiriano Matheus Silva, foi para o ring defender o cinturão de campeão brasileiro meio-pesado pelo Conselho Nacional de Boxe (CNB). Após 10 rounds, venceu Bruno César de Paula, o The Hunta, com a unanimidade dos jurados.
Pedro Guilherme dos Santos, o Magrelo, também se destacou. Bateu Adauto Silva dos Santos, também em 10 rounds e com a unanimidade do júri. Agora o mogimiriano campeão sul-americano na categoria superleve pela FECONSUR (Federación Continente Sur) WBC (World Boxing Council).
E teve mais. No card preliminar, Marcos Ferreira, o Hulk, venceu Luís Henrique dos Santos, o Gordo Pitbull, após quatro rounds e decisão unânime dos jurados. O mesmo ocorreu com João Victor Lopes, que bateu Édson de Oliveira Silva, o Cruel Figth, na decisão do júri.
CRÉDITO DAS FOTOS: Divulgação/Arte do Boxe