Chegar ou sair do condomínio de chácaras Sagrado Coração de Jesus, no bairro rural Fundinho, só enfrentando o lamaçal da estrada de terra que liga o local à estrada Mogi Mirim-Artur Nogueira. E a pé. Porque carro não passa. Patina e atola.
A supervisora administrativa Vanessa Romão Ribeiro Hessel e outras quatro famílias do condomínio convivem com essa situação desde sábado, 29. E o pior é que os moradores tentaram pedir ajuda para a Prefeitura e não tiveram retorno até agora.
Ela conta que a estrada não recebeu nenhuma manutenção desde o início do governo de Paulo Silva (PDT).
“Antes havia manutenção todo ano, duas vezes ao ano”, informou.
Ela contou que meses atrás os próprios moradores do bairro se juntaram e compraram dois caminhões de pedra para dar manutenção a uma parte da estrada, usada por eles.
“Da altura da granja até a estrada Mogi-Artur, cerca de um quilômetro até o Bar da Linguiça, está intransitável. As chuvas e a falta de manutenção transformaram a estrada num lamaçal escorregadio. Até a pé é perigoso”, contou Vanessa.
O que ela e seus vizinhos do Fundinho esperam é que a Prefeitura use seu maquinário para dar manutenção nessa estrada rural e outras do município.
“E que seja uma solução rápida, pois estamos ilhados.”
Outro lado
De acordo com a Secretaria de Agricultura – órgão municipal responsável pelas estradas rurais – o surgimento de erosões e poças d’água é comum nesse período chuvoso. Mas o prefeito Paulo Silva já determinou a aquisição de todo o material necessário para atender às necessidades das estradas rurais, como cascalho e brita.
Além disso, autorizou as equipes de retroescavadeiras e motoniveladora (patrol) trabalharem em horários extras, incluindo sábados, justamente para atender as situações de emergência.
A nota, porém, não informa quando será dada uma solução para a situação do bairro Fundinho.
