sexta-feira, março 14, 2025
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Moro ‘exonera’ Bolsonaro e crise política em Brasília vai de vento em popa

Respeitáveis leitores, quando se pensava que a poeira do Planalto já estava baixando, depois da saída de Luiz Henrique Mandetta do Ministério da Saúde, uma nova crise se instalada, agora com a saída de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Uma charge que eu vi na internet ilustra bem a atual crise política no país. De um lado, o governo, representado pelo presidente Jair Bolsonaro. De outro, a oposição, representada por… Jair Bolsonaro, exímio fabricante de crises políticas do Brasil atual.

O colunista da Folha, José Simão, diz que Moro caiu por três motivos: Flávio, Eduardo e Carluxo. É mole? Só porque o preferido estava sendo investigado pela Polícia Federal por esquema de fake News. Só porque o presidente queria meter o bedelho na investigação, onde não é chamado. Só porque Messias – a pedido do filho pródigo – trocou o diretor da PF. Só porque ele é o dono da bola.

Para Sérgio, Jair foi longe demais. Moro exonerou Bolsonaro. E não o contrário. Ao delatar o ex-chefe em cadeia nacional durante o anúncio de sua demissão, Sérgio Moro imputa três crimes a ele: de responsabilidade, por tentar interferir em investigações da PF contra seus meninos; prevaricação, quando o agente político pratica ato para satisfazer interesse pessoal; e obstrução de Justiça, mais grave, caracterizada quando uma pessoa embaraça a investigação de infração penal que envolva organização criminosa.

Moro conseguiu o que queria. Que o Congresso peça a cabeça de Bolsonaro pai. E como para o capitão a melhor defesa é o ataque, ele vai partir pra cima de seus opositores, nem que para isso tenha que se aliar ao “Centrão”, a Roberto Jefferson e a Valdemar Costa Neto, conhecidos mensaleiros. Eleito ele foi para romper com essa velha política, mas não abrirá mão dela, se preciso for, para salvar a própria pele. Tudo como antes. E 2022 pode nem chegar. Por hoje, só sexta que vem.

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