sexta-feira, novembro 22, 2024
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Motorista de aplicativo é suspeito de estuprar adolescente de 14 anos

Um motorista de aplicativo, de 51 anos, está sendo investigado pela Polícia Civil pelo crime de abuso sexual. Ele é suspeito de ter estuprado uma adolescente de 14 anos, durante uma corrida, na noite de sábado, 30.
De acordo com informações da mãe da vítima, na noite da referida data, ela e a filha estariam na casa de sua mãe, avó da vítima, no bairro Jardim Primavera. A menina disse, então, que queria passar o final de semana na casa da avó, porém precisaria pegar roupas em sua casa, que fica no Jardim Planalto.
Ela acionou um motorista de aplicativo para realizar a corrida, optando por chamar um conhecido da família, que presta este tipo de serviço. Por volta das 20h30 o motorista foi acionado e a menor embarcou no veículo com destino à sua residência. A mulher começou a estranhar a demora da filha em retornar, passando a ficar preocupada.
Duas horas após sair da casa da avó com destino à sua, por volta das 22h30, de acordo com os relatos, a menor finalmente chegou em sua casa e ligou para sua mãe, demonstrando nervosismo e chorando.
Ela teria contado à mãe que, no trajeto, o motorista teria a forçado a manter relações sexuais e que após o ato a teria deixado próximo de sua casa, no Jardim Planalto.
Rapidamente a mãe foi de encontro à filha. Ao encontrar a garota, esta relatou que o autor a teria ameaçado, caso contasse para alguém o que teria ocorrido, chegando a dizer que a mataria e que, inclusive, tinha uma arma embaixo do banco do veículo, caso ela reagisse.
Ao tomar conhecimento dos fatos em detalhes, a mãe foi com a filha até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para passar por cuidados médicos. Os profissionais de saúde, ao tomarem conhecimento dos fatos, acionaram a Guarda Civil Municipal, sendo que os gcm’s Rosa e Davi, foram informados dos fatos e seguiram com ambas para o plantão policial, em Mogi Guaçu, onde o caso foi registrado. Foi ainda apresentado o relatório médico da UPA e solicitados os exames a serem realizados no IML (Instituto Médico Legal).
Informações não confirmadas dão conta de que o suposto autor chegou a ser agredido por populares que ficaram sabendo dos fatos. Ele teria conseguido fugir das agressões e deixado Mogi Mirim. O caso segue sob investigação e deverá correr pela Delegacia de Defesa da Mulher.

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