quinta-feira, abril 10, 2025
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Motoristas de vans fazem buzinaço por melhores condições

Motoristas de vans escolares promoveram um buzinaço na manhã de segunda-feira pedindo a regulamentação da profissão e melhores condições de trabalho em Mogi Mirim. A concentração teve como ponto de encontro o Espaço Cidadão, à Avenida Adib Chaib, local em que os motoristas partiram em carreata por diversas ruas do Centro, entre elas a Praça Rui Barbosa e Rua Dr. José Alves, onde fica localizada a Prefeitura. O protesto reuniu 20 vans e teve cerca de uma hora de duração.

Todo o trajeto foi acompanhado por um carro de som, que além de informar as reividicações dos motoristas, convocava a população para comparecer à sessão dos vereadores na Câmara Municipal. Na ocasião, o presidente da Associação dos Condutores de Transporte Escolar de Mogi Mirim e da Baixa Mogiana, Edgard José Pires Ávila, discursou na Tribuna Livre, onde mais uma vez pode passar para os vereadores todos os pedidos dos motoristas.

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Motoristas de vans também querem melhorias na estrutura de embarque e desembarque. (Foto: Fernando Surur)

Além da regulamentação da profissão, eles desejam a colocação de faixas de embarque e desembarque nas portas de escolas e a diminuição no valor das vistorias, realizadas anualmente e pedida em lei para a circulação dos veículos. As vistorias são feitas tanto no Ciretran de Mogi Mirim como na Ceitec, em Mogi Guaçu.

Nas duas cidades, o preço varia entre R$ 170 e R$ 106, considerados altos pelos motoristas. Eles comparam com grandes centros, como Campinas, onde a vistoria feita pela Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) custa R$ 38. “Queremos diminuir o valor, sabemos que tem que fazer (a vistoria), mas o problema é o valor. Se não fazemos, param e guincham a van”, disse o presidente.

Paradas

Problemas de infraestrutura em relação ao local de parada em portas de escolas é outro motivo de reclamação. Aliado a isso, eles criticam a falta de colaboração de outros motoristas. “Já cheguei a parar um quarteirão de distância da porta da escola e levar as crianças. É complicado”, destacou Jéfferson Nunes, motorista que atua de segunda a sexta-feira no transporte.

“O pior é com a segurança das crianças, não tem onde estacionar”, reforçou Cíntia Freitas, que trabalha junto com Jéfferson.

Edgar corrobora com eles e aumenta a lista de reclamações. “Não tem lugar para embarcar e descer. Há lugares que nem enxergamos a faixa”.

Os motoristas reclamam também da nova secretaria de Segurança e Defesa Social, departamento que responde pela gerência de Trânsito e Transportes, Beatriz Gardinali, que teria prometido soluções, mas nenhuma tomada até o momento.

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