Muitas vezes nos encontramos em uma encruzilhada. Meus pais sempre diziam que, quando chegamos nesse ponto, temos que olhar as opções e decidir rapidamente. A decisão pode ser ir em frente, virar à esquerda, que significaria manter o que está se fazendo; virar à direita e tentar algo novo ou voltar para trás e recomeçar.
Qualquer que seja a decisão, será única. Quanto mais significado pessoal tiver para quem decide, melhor será o resultado. Nesta pandemia, observamos que a moda para se usar no trabalho caiu.
As mulheres, ao terem que trabalhar no formato home office, não mais precisaram dessa necessidade. Muitas lojas desses produtos se viram desamparadas e sem perspectivas. Na outra ponta, as roupas mais casuais e confortáveis tiveram sua ascensão, sem falar nas lingeries e na moda básica.
Com essas informações, o lojista precisou escolher em ficar oferecendo os mesmos produtos ou se reinventar e disponibilizar o que o cliente precisava. Assim, aconteceu com as grandes redes, a exemplo da “Marisa” que, em pouco tempo, reformulou toda a sua linha de produtos, além de apresentar novas maneiras de vendas por aplicativos e entrega por drive-thru. Isso fez com que ela reduzisse seu endividamento e entrasse o ano muito mais estável que em anos anteriores.
Aqui perto de nós há bons exemplos. O Restaurante Tequilaria São Paulo Grill, do amigo Gil, uma casa, antes, apenas para atendimento noturno, agora está oferecendo almoço executivo, o qual tive a oportunidade de conhecer esta semana, com meu amigo e colaborador Gabriel Siqueira.
Sua refeição é bacana. Uma salada bem servida e algumas opções de pratos, preço bem convidativo e um atendimento de primeira. Outro exemplo é o Buffet Santa Cruz, que se reinventou totalmente, criando uma pizzaria com produtos de qualidade e sabores gourmets.
Ainda, podemos citar outras lojas, como a Somodas, a Pentagon, a Sueli Dovigo Decoração, a Bia, Eu Quero e muitas outras que implantaram o sistema de venda por live (atividade que já menciono há algum tempo e que é um caminho que veio para ficar, ainda que haja muito a ser explorado), entregas e drive-thru. Todos se reinventaram, buscando as alternativas e encontraram à sua frente uma encruzilhada e decidiram realizar mudanças em seus caminhos.
Agora, a lição de casa dessas e de outras empresas é buscar as melhores formas de se comunicarem com seu cliente olho no olho, mesmo à distância. Isso mesmo, oferecer produtos e serviços que façam a diferença para as pessoas. É preciso compreender que a missão é atender as necessidades do cliente e não as nossas.
Pense nisso, boa semana!