Uma mulher de 54 anos, moradora do Linda Chaib, disse ter sido agredida por seu filho, um homem de 32 anos, que, inclusive, tentou sufocá-la com uma corrente, após empurrá-la em uma cama. Ela relatou que o filho é dependente químico. O homem estaria alterado pelo consumo de substâncias ilícitas quando houve uma discussão e o início das agressões.
A genitora destacou que precisou procurar o serviço médico para ser atendida após o caso e que, posteriormente, foi dormir na casa de sua nora por temer sua integridade física. Ela disse que não tem testemunhas sobre o fato porque as agressões ocorreram dentro da casa, quando estavam somente os dois, mas que ao procurar a polícia fez a entrega do laudo que comprova o ocorrido. Após a discussão, o homem levou o microondas da residência para vender e fazer uso de drogas.
Essa não é a primeira vez que a mulher tem problemas com o filho, inclusive, ela já registrou outra ocorrência, pois ele teria quebrado, em uma das ocasiões, todos os pertences da casa. No entanto, ela frisou que essa foi a primeira vez que uma discussão teria gerado agressões físicas.
O homem já foi internado várias vezes, de acordo com ela, mas ele sempre retorna ao uso dos entorpecentes, se tornando mais agressivo a cada ocasião. O caso ocorreu na sexta-feira, dia 2, por volta de 21h e foi registrado como violência doméstica e lesão corporal.
Mulher diz cair da escada para ocultar agressão de ex
Outro caso de lesão corporal foi registrado na última semana, quando uma mulher de 26 anos, ajudante de cozinha, e também moradora do bairro Linda Chaib, tentou passar por atendimento médico. Ela teria informado ao profissional que suas lesões eram decorrentes da queda de uma escada. O médico não acreditou e disse que os machucados não eram compatíveis com a queixa, mas sim com agressão.
A Guarda Civil Municipal (GCM), que estava do lado de fora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), foi até o local, sendo acionada para que um queixa fosse feita, mas a vítima, embora tenha admitido a agressão, disse que não tinha o desejo de processá-lo e prosseguir com a representação. A GCM então foi até a casa do homem, após ter o endereço indicado pela mulher, que é sua ex-amásia, e ele negou a agressão.