quarta-feira, setembro 18, 2024
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Recorde o legado de mulheres destaques no campo das artes

Criativas e inspiradas muitas mulheres que passaram pela história deixaram um legado poético no campo das artes, digno de ser lembrado no Dia Internacional da Mulher, e nos outros 364 dias do ano. Seja na literatura, no cinema, na televisão, na música, nas artes plásticas ou em qualquer segmento cultural sempre houve mulheres que mesmo diante de toda a feminilidade deixaram sua marca no tempo (apesar de muitos não reconhecerem). Francesa e desconhecida para muitos, a artista plástica Suzanne Valadon é apenas uma delas, que pintou mulheres de verdade, com toda sua força, qualidades e defeitos. A ideia da artista, que viveu entre os anos de 1867 e 1938, era única, mostrar a singularidade de cada mulher e que para ocupar um quadro não necessariamente precisava estar nua ou seguir padrões, mas simplesmente existir de seu jeito e viver à sua maneira.

Outra mulher que também se destacou no campo da pintura é a mexicana Frida Kahlo, nascida em 1907, e que depois de sofrer um grave acidente e ficar acamada passou a se expressar por meio da arte, inclusive pintando sua própria feição em suas telas extremamente coloridas. Segundo Frida “nunca pintei sonhos. Pintava minha própria realidade”, pontuava ela que, mesmo tendo uma vida atormentada e morrido de uma maneira não identificada, deixou um rico legado no campo das artes e que até hoje é lembrada em músicas, poemas, etc.

Tarsila do Amaral, pintora brasileira, foi outra mulher que marcou no campo das artes.  Junto com a também pintora, Anitta Malfati, teve importante papel durante o Movimento Modernista, que desencadeou novas linguagens no campo das artes também no Brasil.

Já no campo da literatura também há muitas mulheres capazes de inspirar a sociedade, como é o caso de Rachel de Queiroz e Cecília Meireles, isso para citar algumas. Sem contar, é claro, Clarice Lispector, que sem a pretensão de se tornar escritora profissional tinha a esperança de “alterar algo”, como disse ela em várias entrevistas, inclusive disponíveis na internet.

E é essa vontade em alterar algo, de que falava Clarice, que deve motivar os dias de cada pessoa, que também pode usar a arte para se comunicar com o mundo em busca de uma sociedade mais justa, que reconheça o feminino e não faça distinção entre os sexos.

Personagens

Além das mulheres que marcaram no campo das artes, há também as personagens femininas que vivem nas memórias de muitas pessoas. Quem é que não se lembra da alagoana Macabéa, de A Hora da Estrela, de Clarice Lispector? Ou de Capitu, de Machado de Assis? E também de Ana Terra, que faz parte do primeiro livro da trilogia O Tempo e o Vento, de Érico Veríssimo, em que é a protagonista?

A literatura, e não só a brasileira, possui uma série de mulheres que devem ser conhecidas, algumas pela coragem, outras pela ousadia, como é o caso de Ema, da obra Madame Bovary, por exemplo. Outras, por que não, pela história de amor vivida, como Julieta, do trágico romance de William Shakespeare.

Inspiradoras

O surrealista Salvador Dalí foi um dos artistas que tinha como inspiração sua esposa, Gala Éluard Dali, ou Elena Gala. Muitos jornais da época em que viveram chegaram a apontar que, sem Gala, Dalí não existiria, pois era ela quem ajudava o artista a criar suas obras. Em diversos quadros Gala está presente, isso sem contar que Dalí chegou a assinar diversas obras com o nome da amada, justificando que os dois seriam a mesma pessoa.

Outro que, de acordo com pesquisas, também se inspirou em uma mulher para escrever foi o Lewis Carroll, autor de Alice no País das Maravilhas. Foi Alice Lidell que pediu para Carroll escrever as estórias que ele contava para ela e suas irmãs. Esquisito ou não, a “amizade” entre um homem de 31 anos e de uma garotinha de 7, rendeu uma das obras mais clássicas da literatura.

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