O Bota Fora Sustentável realizado na cidade na última semana, no Espaço Cidadão, recolheu 3.160 quilos de material eletrônico, segundo a Vertas, empresa buscou os resíduos descartados pela população da cidade. Embora a expectativa fosse maior, por ser uma primeira experiência, o mutirão foi bem visto pela diretoria.
“Por ser o primeiro mutirão é normal, até pela educação e cultura das pessoas com relação ao descarte desses produtos. Além disso, muitos não tem informações sobre como proceder”, concluiu o diretor da Vertas, José Cristovam.
O material arrecadado foi recolhido à empresa, com sede em Mauá, onde serão processados e extraídas as matérias primas para serem reutilizadas, como o plástico e o metal, por exemplo.
A iniciativa para a realização do mutirão foi da Organização Não-Governamental (ONG) Eco 21 Mogiana e não houve nenhum gasto da Prefeitura, que disponibilizou os próprios funcionários da Secretaria de Gestão Social nos dois dias. Já para a empresa, que revende os materiais reaproveitados, o custo com o transporte chegou a R$ 3.200.
Ecopontos
A informação divulgada pelo secretário de Gestão Social, Valdir Biazotto, na semana passada ao O POPULAR de que os objetos recolhidos pelos ecopontos nas escolas renderiam dinheiro que seria utilizado pelas próprias instituições foi negado por Cristovam.
“Não haverá nenhum tipo de valor para a arrecadação nas escolas e prédios públicos. A Vertas é uma empresa privada e tem uma grande despesa com transporte, que não será cobrada (da Prefeitura), que é o que fazemos com as empresas com quem trabalhamos”, resumiu. O custo praticado para o recolhimento de objetos eletrônicos inservíveis é de R$ 950 por tonelada.
“O que pode acontecer é que a Vertas ofereça incentivos na parte cultural, com relação a educação ambiental, em contrapartida, mas não haverá destinação de valores nessa parceria”, frisou.
Equipes da Eco 21 realizam estudos com relação à logística e ao condicionamento desses tipos de materiais, para a implantação de ecopontos em escolas da cidade, além de prédios públicos. A expectativa é que o projeto tenha início ainda neste mês.