domingo, abril 13, 2025
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Não deixe de experimentar e provocar mudanças!

Você já experimentou salada de laranja com pimenta? Parece estranho? Parece! Mas é uma delícia. Quando eu era pequena, lembro bem que meu avô Adelino costumava fazer esse tipo de salada. Eu não tinha vontade de experimentar, mas, depois que comi pela primeira vez, achei bom, muito bom! Agora se tiver, vou comer, sem receio, porque tive a experiência! Essa história me fez lembrar e refletir sobre as nossas experiências na vida e quanto muitas vezes somos resistentes em experimentar, seja uma comida, ver um outro gênero de filme, experimentar um novo modelo de sapato, se arriscar em uma nova oportunidade de trabalho ou de curso, etc. E também me fez pensar sobre as oportunidades de experimentação que proporciono para vocês, meus leitores, e também na sala de aula para meus alunos. Vou contar.
Primeiro, pensei sobre minhas amarras. Sobre o que me permito e minhas resistências também. Depois, refleti sobre a importância – dentro do que posso oferecer – de possibilitar ao outro ser humano novas experiências, novos tipos de pensar…
Eu sei, parece que às vezes nos sentimos esgotados com aquilo que fizemos (ou estamos fazendo) e que por muitas vezes não deu certo. Mas vocês já pararam para pensar que muitas pessoas ainda não tiveram a oportunidade de viver aquela experiência que você é capaz de proporcionar e que com ela pode dar certo? Cada caso é um caso e não estou dizendo que não me sinta cansada muitas vezes. Mas, gente, vamos viver, vamos plantar, vamos criar!
O que quero dizer, então, é que podemos proporcionar aos outros novas experiências e também devemos nos deixar vivê-las. Pois, qual seria o sentido da existência se vivermos nos cabrestos que muitas vezes somos nós mesmos que nos colocamos? Por isso, proponho que, dentro do seu limite, tente se libertar dos cabrestos e olhar para as novas possibilidades, para os pontos que são legais na vida, para o que você faz de bom, para o lado positivo das experiências. Eu ando tentando viver assim; é trabalhoso, mas é possível!
Por isso, continuo apaixonada pelo poema da Clarice Lispector: Mude. Já falei sobre ele e continuo a insistir. Hoje por meio dessas frases: “Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as. Seja criativo. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez. Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Só o que está morto não muda!”.
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi

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