sábado, novembro 23, 2024
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Natação mogimiriana avalia retomada de torneios após paralisação

Em março de 2020, tudo parou. A pandemia de Covid-19 era realidade no Brasil e medidas de prevenção precisaram ser tomadas. As competições esportivas pararam e, com a natação, não foi diferente. Vieram meses sem treinos. Dias de expectativa. Aos poucos, encaramos o famigerado “novo normal”.

A Free Play/Sejel retornou às competições no dia 3 de outubro. A equipe mogimiriana de natação esteve no Torneio Re Início, promovido pela Federação Aquática Paulista (FAP) na Arena Bauruense de Desportos Aquáticos (ABDA), em Bauru (SP).

Foram conquistados 11 ouros, 13 pratas e seis bronzes.
Já no dia 17 foi a vez de encarar o Torneio Tomada de Tempo Oficial, na Sociedade Esportiva Gran São João, em Limeira. Foram mais 29 ouros, 11 pratas e sete bronzes. Ou seja, neste retorno, 77 medalhas na bagagem. Aos poucos, a rotina está sendo retomada.

Entre os que já sentiram o gostinho de cair na piscina em competições está Breno Baumann Poli. Para ele, o retorno das competições é muito importante. “Temos que ir relembrando como é ter o espírito de competição e, além disso, nos motivar a abaixar os tempos a cada competição”.

E este não tem sido um problema. Pelo contrário. “Estão focados, treinando muito. Mais do que as medalhas, o que chama a atenção é a quantidade de melhores tempos da vida. Ou seja, estão nadando para suas marcas mais rápidas em toda carreira. Isto, em um momento tão diferente como o que vivemos, mostra que, o que está por vir, será excelente”, destacou Ricardo Antônio Martiniano, coordenador técnico da equipe.

Tomas Coradi Lino acredita que, com a pandemia a maioria dos atletas deram mais valor aos treinos por terem ficados sem a prática por um bom tempo. “Com isso nos esforçamos mais”. Além do cenário comum a todos, há casos específicos em que a superação é ainda maior.

Bárbara Cecato Barboza, por exemplo, chegou a ser inscrita para as duas competições, mas uma lesão séria no ombro direito, sofrida em março, ainda limita a atuação da nadadora. “Desde então venho tratando dela. Fiz quatro meses de fisioterapia e massoterapia, treinando sempre no meu limite, de um braço só, fazendo treinos de perna. Porém, quando eu me senti preparada para voltar a nadar de verdade, senti muitas dores no ombro novamente e vou precisar passar por uma cirurgia”.

O procedimento é simples, mas, importante para a sua volta. Além disso, ela está atenta aos ensinamentos que um período complexo oferece. “Tem que ser bem resiliente nesta volta, principalmente em competições e treinos. Não é fácil”. Para ela, o segredo é procurar sempre, todo dia, aprender alguma coisa nova, que agregue à vida, tanto profissional como pessoal. “Eu estou bem ansiosa para voltar a treinar de verdade e a competir”, relatou.

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