Em reunião realizada na segunda-feira, entre a Associação Mogimiriana de Beneficência e o Grêmio Mogimiriano, os valores foram apresentados aos interessados em comprar o imóvel, localizado à Rua Chico Venâncio, que por muitos anos abrigou a sede social do clube.

Estiveram presentes o presidente da Associação Mogimiriana de Beneficência, Antonio Carlos Bernardi, o Lilo; seu filho, Antonio Carlos Bernardi Junior; o presidente do Grêmio Mogimiriano, Wagner Luiz Adão, juntamente com toda a diretoria executiva e conselho fiscal.
“Apresentamos pela primeira vez nossos números, a nossa proposta para a venda do imóvel e eles ficaram de analisar e nos dar resposta dentro de alguns dias”, revelou Adão. Segundo ele, o presidente da associação demonstrou interesse em adquirir o imóvel na reunião realizada na segunda-feira.
“Vamos conversar mais vezes e acertar os detalhes com eles. A negociação é entre o grêmio e a associação”, frisou, ao se referir ao antigo comprador, que segundo o clube, descumpriu o acordo inicial com relação ao pagamento do imóvel e tentava negociar a venda da propriedade.
Antonio Carlos Bernardi Junior afirmou que o clube tem a intenção de vender o imóvel para a associação e a proposta está sendo analisada por seus advogados. “Até quinta ou sexta-feira devemos fazer uma contraproposta, porque o valor é muito mais alto do que tínhamos negociado com o Paulo (César dos Santos)”.
Ele reafirmou o desejo em adquirir o imóvel para a instalação das três salas de cinema, hoje localizadas em dois imóveis diferentes – um na Rua José Bonifácio e outro na Praça Rui Barbosa. “É claro que queremos o imóvel, mas temos um limite de valor que não podemos passar”, avisou, acrescentando ainda que agora, caso haja algum acordo, será feito em juízo.
ENTENDA O CASO
O caso começo no início de outubro, quando o presidente da Associação Mogimiriana de Beneficência, Antonio Carlos Bernardi, afirmou que a entidade havia adquirido 95% do imóvel localizado na Rua Chico Venâncio, através do empresário Paulo César dos Santos.
Na semana seguinte, o Grêmio Mogimiriano desmentiu a história e entrou pedido de liminar de indisponibilidade do bem, impedindo a venda, hipoteca ou alienação da propriedade.
O clube entrou também com uma ação para a rescisão do contrato assinado em fevereiro de 2005, com Patrícia Fátima Ribeiro dos Santos, filha de Paulo César, por conta de pagamentos que não teriam sido feitos para a concretização da venda.