sábado, novembro 23, 2024
INICIAL☆ Capa EntretenimentoNelson Patelli Filho em "Amigos, eu vi!" - (24ª parte)

Nelson Patelli Filho em “Amigos, eu vi!” – (24ª parte)

Durante meus estudos no Grupo Escolar Cel. Venâncio convivi com dois serventes durões: “Seu” Roso e “Seu” Juventino. O primeiro foi funcionário daquele estabelecimento de ensino por mais de 30 anos. Lembro muito bem da varinha de marmelo que os dois portavam na admoestação aos alunos desobedientes e indisciplinados!

Lembro do casamento realizado em 1952, se não me engano em janeiro daquele ano, da jovem Betty, filha de Joaquim Rodrigues do Prado e de dona Violeta Patelli do Prado, com o jovem Paulo Rolim de Moura. Entre os padrinhos estavam Luiz de Amoêdo Campos e dona Albertinha da Rocha Campos e Lauro Monteiro de Carvalho e Silva e sua esposa dona Carlota Lima de Carvalho e Silva. O noivo Paulo trabalhou muitos anos na agência local do Banco Moreira Salles.

Eu estava com oito anos de idade quando fraturei o braço direito ao patinar no Ringue da Rua 13 de Maio. Existia uma gangorra com dois metros de altura e 40 centímetros de largura que eu atravessei repetidas vezes com êxito ganhando velocidade com meus patins. Em dado momento, entretanto, os patins enroscaram-se no alto da gangorra com fiapos de estopa e desabei escorando o braço no solo. Levado por meu pai ao antigo hospital da Santa Casa, ali fui operado pelo Dr. Marcilio Pazinatto e tive o braço engessado. Uma semana depois, lá estava eu patinando novamente e para desespero de minha mãe!

Em 1954, o Mogi Mirim Esporte Clube contava com cinco jogadores nascidos em nossa cidade: Betinho (Roberto Luiz Franco Bucci), Armandinho (Armando Alves de Oliveira), Champrinha (Vicente Claudino), Adolfinho (Adolfo Diogo) e Naco (Osvaldo Posi). Desses, o destaque fica para Armandinho, centroavante de ótimos predicados e com chutes a gol que eram verdadeiras “bombas” tal a força e velocidade. Em 1949, quando o Mogi Mirim Esporte Clube venceu o Vasco do Rio de Janeiro por 3 a 2, em partida amistosa, Armandinho foi o grande personagem da partida, marcando dois gols, um de 40 jardas e outra maravilhosa bicicleta em cima do goleiro Ernani, reserva da seleção brasileira da época.

Nas décadas de 40 e 50 do século passado, a Cervejaria Mogiana, administrada pelo Comendador Humberto Mateotti fabricava a famosa Inglesinha, cerveja preta de excelente sabor e qualidades medicinais. Havia muita gente que tomava essa cerveja batida com ovos, garantindo que curava muitos males do corpo e grande tonificante do organismo. (vide publicidades ao lado).

Conheci há mais de 60 anos um advogado mogimiriano que adorava e abusava do arcaico termo jurídico “Data Vênia”. Em suas petições, nas defesas do Tribunal do Júri e até em conversas informais ele empregava repetidas vezes a tal “data vênia” e que se tornou seu cacoete linguístico. O povo, ironicamente, deu-lhe um apelido – Dr. Data Vênia!!

Preceitos Bíblicos

“Não vos admireis, irmãos, de que o mundo vos tenha ódio. Sabemos que passamos da morte para a vida porque amamos a nossos irmãos. Aquele que não ama permanece na morte e todo o que tem ódio a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanente em si mesmo”. (João 3,13-15)

Túnel do Tempo

13 de setembro de 1933 – Iniciou circulação nesse dia o jornal “O Garoto”, órgão crítico, literário e humorístico editado em Mogi Mirim. Tinha como redatores, Edgard Costa, Henrique Miranda Rocha, José do Prado Nogueira, Alcides Miranda, Euclides Brito de Araújo e Delfus Gurjão Cotrim.

 

 

 

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