– Continuo a relembrar coisas de Mogi Mirim ocorridas há mais de meio século.
– Conheci e trabalhei na primeira fábrica de cofres e móveis de aço desta cidade:a Indústria Wunder. Localizava-se à Rua Padre Roque e era propriedade de João Pinto e Cyro Bueno. A fábrica começou com João Pinto instalando-a no quintal de sua residência à Rua Marciliano e após ter se aposentado da fábrica de Cofres Nascimento, de São Paulo. Anos depois se associou com seu genro, Cyro Bueno, e fundaram a Indústria Wunder, cujo nome significa em alemão, maravilhoso.
Essa fábrica foi a célula mater das outras que surgiram em Mogi Mirim e muitas delas tiveram como proprietário ex-funcionários da Wunder. Foi meu terceiro emprego, aos 16 anos (comecei a trabalhar profissionalmente aos 12 anos idade), exercendo a função de auxiliar de contabilidade no escritório comandado pelo contador Nelson Velo.
– Lembro do Escritório Comercial Ypiranga, propriedade do ex-vereador Manoel Lorenzetti de Mattos à Rua Conde de Parnaíba e tinha como assistente jurídico o Dr. Dayrson Chiarelli.
– Amigos, eu lembro dos antigos carteiros dos Correios e Telégrafos de Mogi Mirim, há mais de meio século eram três: João Batista, Orlando Bronzatto e José Maria André. José Maria era telegrafista na empresa, mas com o acúmulo das correspondências também auxiliava na entrega. Por falta do número adequado de funcionários, algumas vezes havia notório atraso no recebimento de cartas, jornais e revistas.
– Eu costumava comprar medicamentos na Farmácia São José, situada à Rua Padre Roque e ao lado do Cine São José. Possuía grande estoque de remédios com funcionários atenciosos e conhecedores do ramo.
– Amigos, eu assistia a comícios de candidatos a prefeito e vereadores de Mogi Mirim, com vistas às eleições de outubro de 1951. Foram eleitos: para prefeito José Teófilo Albejante (Bépe) e vice-prefeito José Antônio Fagundes (Juca), já para vereadores, entre outros, foram eleitos Antônio Coppo, Dr. José de Abreu Prado, Humberto de Barros Franco (Bertão), Raul Brunialti, Constantino Alves, Adib Chaib, Antônio José Peres Marques, Dr. Antônio Albejante e outros cujos nomes me escapam no momento.
– Eu assisti o casamento de Odnéia Agritelli e Antônio Morari, em setembro de 1951 na Matriz de São José com cerimônia celebrada pelo então Cônego José Nardin, vigário da Paróquia de São José. Odnéia era filha do casal Carlos Agritelli e dona Ana de Barros Agritelli. Antônio (Toninho) era filho de Adolpho Morari e dona Ana Trentin Morari.
PRECEITOS BÍBLICOS – “Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa. Tudo para que te vá bem e vivas muito tempo sobre a terra.” (Efésios 6, 1-3)
TÚNEL DO TEMPO – Outubro de 1924 – Nessa data faleceu um personagem folclórico de Mogi Mirim, José Rodrigues da Costa, popularmente conhecido por Zé da Helena. Trazia sempre na Lapela do paletó uma flor sempre viva e costumava oferecer flores às moças que cortejava.
Legenda da foto:
Na Matriz de São José casavam-se em setembro de 1951, Antônio Morari (Toninho) e Odnéia Agritelli. O celebrante foi o então Cônego José Nardin
