Os seis candidatos de Mogi Mirim que pleitearam uma vaga para a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo e na Câmara dos Deputados fracassaram e não conseguiram serem eleitos. Os números finais da apuração, contabilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostraram que somados, os seis candidatos obtiveram 18.009 votos. Nenhum deles conseguiu a margem do atual prefeito, Gustavo Stupp, que nas eleições em 2010, concorreu ao cargo de deputado federal e obteve 9.002 votos apenas em Mogi, 11.455 no total.
O candidato que chegou mais perto disso foi Massao Hito, que concorria ao cargo de deputado estadual e conseguiu 5.862 votos. Outros três candidatos locais também buscaram uma vaga para o Estado, mas ficaram com números modestos. Moacir Goleiro (PMDB) teve 2.982 votos, Dayane Amaro (PDT), 1.866 votos e Waldemar Marcúrio Filho, o Ney (PT), 1.707 votos.
Para deputado federal, André Mazon (PV) ficou com 4.530 votos e Marco Antonio (PMDB), 1.062 votos.
Somente em Mogi Mirim, Massao contabilizou 3.436 votos, Moacir, 2.570, Dayane, 1.309 e Ney, 616 votos. André Mazon angariou 3.054 e Marco Antonio, 710 votos.
Sempre mostrando força na região, o deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), que obteve um total de 194.938 votos, conseguiu em Mogi Mirim 16.745 votos, 39,27%.
Apenas duas urnas são trocadas
Ao contrário da última eleição, em 2012, quando nenhum aparelho registrou problemas, no domingo, duas urnas precisaram ser substituídas durante o dia, de um total de 175. Uma em uma seção da Escola Estadual Monsenhor Nora e outra na Escola Estadual Valério Strang, ambas por apresentarem problemas técnicos. Com outras urnas prontas caso houvesse necessidade de troca, as chamadas de contingência, não houve maiores dificuldades e os eleitores puderam seguir a votação normalmente. Em Conchal, uma urna precisou ser trocada.
Funcionários do Cartório Eleitoral informaram que nenhum tipo de problema foi registrado entre os eleitores. “Foi tudo tranquilo, faço um balanço positivo, não tivemos nenhuma intercorrência grave”, destacou o promotor de Justiça, Rogério José Filócomo Junior, que durante todo o dia esteve no cartório, em zonas eleitorais e acompanhou a votação.
Ao longo do dia, surgiu a informação que uma pessoa havia sido presa na cidade por fazer boca de urna, o que não foi confirmado pelo cartório, Polícia Militar e Guarda Municipal. De acordo com a PM, não houve incidentes e problemas no município.
Votação é tranquila
Ao longo de todo o domingo, durante o horário de votação, das 8h às 17h, os eleitores locais não encontraram grandes dificuldades para votar. A reportagem esteve em colégios eleitorais como a Escola Estadual Monsenhor Nora, o maior da cidade, a Escola Estadual Francisco Piccolomini e na Etec Pedro Ferreira Alves.
Embora algumas seções registrassem filas, na maioria das vezes, o eleitor não esperava muito tempo para votar. Algumas seções espalhadas pelos colégios eleitorais praticamente não registraram filas no período da manhã e no meio da tarde.
