quinta-feira, novembro 21, 2024
INICIAL☆ DestaqueNa Secretaria de Governo, Jonas Filho quer grupo coeso

Na Secretaria de Governo, Jonas Filho quer grupo coeso

Jonas Alves Araújo Filho, o Joninhas, tem um novo, e grande, desafio pela frente. Ele assumiu, na quarta-feira, o cargo de secretário de Governo, substituindo Gerson Rossi Junior, que continuará à frente apenas da Secretaria de Saúde. A decisão teria partido do próprio vice-prefeito, já que a área passa por mudanças que demandam dedicação de forma integral.

Ele assumiu a Secretaria de Governo e quer secretários unidos, por uma mesma ideia (Foto: Everton Zaniboni)
Ele assumiu a Secretaria de Governo e quer secretários unidos, por uma mesma ideia (Foto: Everton Zaniboni)

Jonas garante que deve permanecer o resto do mandato na função, acumulando com a pasta de Relações Institucionais. Desde a campanha que elegeu Gustavo Stupp (PDT), o ex-vereador já vem garantindo a confiança do prefeito e se tornando indispensável para colocar em prática as ações de governo.

Na quinta-feira pela manhã, Jonas recebeu O POPULAR no gabinete e revelou o que pensa ser necessário mudar, sua experiência de governo e quais são as expectativas para o futuro.

 

O POPULAR: Qual é a maior dificuldade na Secretaria de Governo?

Jonas: Acho que é fazer um grupo coeso. Todo mundo entender e seguir a mesma linha. O momento agora é de execução. Cada um começar a executar o que planejou, só que na linha do governo. Acho que papel da Secretaria de Governo, além de ser o porto seguro das outras secretarias, que tem um contato maior com o prefeito, é pra conduzir essa linha política e de ação. Fazer todos seguirem essa linha, coesos e pensando da mesma forma. E um apoiando o outro, porque muitos serviços envolvem mais de uma secretaria. Se cada uma estiver pensando de uma maneira, pode dar confronto e a ação acabar não sendo bem-sucedida. Então tenho esse papel de unir, realmente.

 

O POPULAR: Você acredita que as secretarias estão unidas ou ainda tem que melhorar nesse sentido?

Jonas: A gente tem que ser realista e enxergar qual foi o ponto fraco no início da Administração e usar isso a nosso favor, pra não cometer os mesmos erros. O próprio prefeito já entendeu bem isso, tanto que já teve uma mudança de postura de toda a Administração, partindo de uma ação dele. E todos estão mais empenhados, comprometidos, e abertos uns para os outros. A presença dele (de Gustavo Stupp) também está mais marcante. Acho que num primeiro momento, o Stupp ficou ausente de algumas ações, em que era preciso a presença dele. O secretário de governo não substitui o prefeito. Ele não toma decisões pelo prefeito. Ele só intermedia.

 

O POPULAR: O que tem que ser melhorado na relação entre secretários e prefeito?

Jonas: O Gerson entrou, e como já estava bem dedicado na Secretaria de Saúde, era impossível fazer esse papel. O secretário de Governo tem que estar à disposição de todos os outros secretários, 24 horas por dia, para qualquer dúvida. Já melhorou muito. Eu sinto hoje que a gente está caminhando pra terminar o segundo ano numa situação completamente diferente do primeiro. Uma coisa que estava pesando muito, era o funcionalismo, que tinha uma expectativa no primeiro ano, que não ocorreu, mas agora no segundo, já teve um diálogo melhor. Isso foi muito importante pra todos sentirem que o governo é uma coisa só. O funcionalismo está abraçando a administração e entendeu que vai valorizar quem merece, e por isso, vamos chegar no segundo ano em uma outra situação, até política.

 

O POPULAR: Você já assumiu outras funções dentro do governo e também foi vereador. Sua experiência contribui com essa nova função?

Jonas: Com certeza. Passei por debates e muitas discussões como vereador, junto com o governo, como oposição e situação, então essa experiência dá pra entender bem o que cada um quer. Ter sido oposição, passado por outras secretarias e participado de algumas questões que ainda não foram resolvidas, com certeza ajuda a entender a maneira como tem que tratar cada situação. E escutar os dois lados, porque a Administração está pra intermediar o que a sociedade quer, o que a lei exige e o que se precisa fazer. Então não vai agradar 100% todo mundo, mas tem que ser justa da melhor maneira possível.

 

O POPULAR: Acumular o Governo com a pasta de Relações Institucionais vai ajudar ou atrapalhar?

Jonas: A Relações Institucionais na verdade, seguia mais a parte de comunicação. A parte política e sociedade civil é muito ligada com o Governo. Tanto que eu já trabalhava com o Gerson em várias questões. Acho que vai só complementar. Por isso que acumular essas duas secretarias é muito mais tranquilo, do que acumular com uma que atende diretamente o cidadão. Vou continuar acompanhando a comunicação, mas mais de longe. O que a gente precisa agora, é tentar fazer com que entendam que a Administração está aqui pro bem da cidade. Até mesmo a oposição não pode ser tão raivosa como está sendo. Entendo que são grupos fortes que ficaram oito anos no governo, mas eles tem que ter menos ansiedade nas ações. Não podem a qualquer custo querer atacar o governo, porque esse ‘a qualquer custo’, você trava o governo, para a máquina de tanto problema que causa, e que no fim não dá em nada. Tem que ter foco, porque se tiver algo errado, a gente é o primeiro a querer saber o problema.

RELATED ARTICLES
- Advertisment -

Most Popular

Recent Comments