Nos braços do povo. Foi desta forma que o Papai Noel chegou a Mogi Mirim e abriu a programação de Natal à Praça Rui Barbosa, cartão postal dos festejos na cidade na noite de segunda-feira. A bordo de um veículo Ford da década de 30, vermelho e todo reestilizado, o bom velhinho foi recebido com afago pela população, que invadiu as ruas, cercou o carro e ovacionou o Noel, tudo por um toque, abraço ou na tentativa de conseguir uma balinha oferecida por ele.
A programação de Natal, oferecida pela Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) em parceria com a Prefeitura, com investimento próximo de R$ 900 mil, não contou na segunda-feira com as duas principais atrações para este ano, a pista de gelo e a sala de cinema 6D, que foram inauguradas ontem. Mas nem por isso a população deixou de comparecer. Aliado ao Papai Noel, a noite marcou a inauguração oficial da iluminação natalina, tomada pelo colorido e beleza em todos os lados da praça.
Com atraso, o veículo do Papai Noel chegou perto das 20h30. Antes, um carro da Associação Comercial e um trio elétrico davam as boas vindas ao Natal. No momento em que o veículo se aproximou da praça, próximo às Lojas Pernambucanas, gritos, acenos e muitas fotos deram à tônica da chegada.

Trânsito caótico
A partir daí grande parte do público não se conteve e invadiu as ruas do centro para receber o Papai Noel. O carro foi cercado e encontrou muitas dificuldades para contornar a Rui Barbosa. O trânsito ficou caótico e ninguém da equipe da gerência de Trânsito e Transportes foi visto. Apenas uma viatura da Guarda Municipal tentava dar suporte ao veículo, que chegou a parar de tantas pessoas em sua volta. Nem mesmo as buzinas do motorista serviram para afastar o povo. “É muito desorganizado”, comentava uma mulher em meio à multidão.
Na praça, filas enormes se formavam em volta da casinha do Noel, que foi aberta pouco depois das 21h, pelo presidente da Acimm, o empresário Jorge Antonio Barbosa, o prefeito Luis Gustavo Stupp e o vice, Gerson Rossi Junior. Duas filas se formaram perto da casinha, sendo que uma delas teve que ser desfeita por não respeitar as regras impostas pela associação.
Na fila válida, estava Rosângela Moraes, e sua filha Mariana Moraes, de sete anos. Juntas, aguardavam desde às 19h10. As quase duas horas de espera valeram a pena para ela, apesar das reclamações sobre a desorganização encontrada. “Pela filha vale qualquer coisa, tudo é lindo para eles. A casinha, os enfeites, está tudo de parabéns”, elogiou.
Uma queima de fogos, seguido de muita música encerrou o primeiro dia de Natal no Centro.
FOTOS: FERNANDO SURUR