Formado por uma seleção de jogadores da cidade, reforçada por atletas de outros municípios, o Mogi Mirim foi derrotado pelo União Barbarense por 5 a 3, nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo normal e ficou com o vice-campeonato da Copa Paulista Máster com Ex-Jogadores Profissionais. A partida de volta da final ocorreu na tarde do dia 15, no Estádio Antonio Lins Ribeiro Guimarães, em Santa Bárbara D´Oeste. No jogo de ida, no dia 8, no Estádio Vail Chaves, Mogi e Barbarense haviam empatado em 3 a 3. A competição foi promovida pela Federação Paulista de Futebol 7 Society, que também organiza campeonatos de futebol.
No sábado, a Barbarense abriu o placar aos 20 minutos do primeiro tempo, com gol do meio-campista Pizzi. O empate veio aos 32 do segundo tempo, com um chute forte de fora da área do atacante Dega, que acertou o ângulo do goleiro Márcio: um golaço. Dega havia sido o autor de um dos gols no jogo de ida. Os outros gols do Mogi haviam sido marcados por Tárcio e Gigio.
Com o empate, o jogo foi para os pênaltis. A Barbarense começou cobrando e converteu todos os pênaltis. Já o Mogi errou a primeira cobrança, com Guru, que acertou a trave. Gigio, Dega e Português fizeram os gols do Mogi, que não chegou a executar a quinta cobrança, porque a Barbarense já não teria como ser derrotada.

O Mogi teve o artilheiro da competição, Dega, com cinco gols.
Comandada pelo técnico Brega, a equipe mogimiriana entrou em campo na final com Cléber Lunardi; Adilson, Tárcio, Régis e Gigio; Luciano Bridi, Guru, Português e Nenê; Leto, ex-Carrossel Caipira, que fez sua estreia, e Dega. No decorrer do confronto, entraram Da Bahia, Tailândia, Cícero e Cris. A equipe jogou desfalcada, nos dois jogos da final, do zagueiro Du Cavalo, contundido.

O técnico do time mogimiriano, Brega, lamentou o empate na primeira partida, pois planejava vencer o jogo de ida para conseguir o título empatando na volta. “Foram 2 excelentes jogos, duas grandes equipes, mas perdemos a chance de ganhar a primeira partida. Com isso, tivemos que decidir fora, saímos atrás do marcador, a equipe teve que correr muito atrás do placar, com um calor muito forte, foi desgastante”, observou, contando que, depois do empate, a estratégia foi levar o jogo para os pênaltis. “Daí, seguramos o resultado acreditando muito no Cleber, que é um grande pegador de pênaltis e em nossos jogadores que também sempre foram excelentes batedores. Mas quis o destino que o Guru, um dos principais jogadores da equipe, errasse o pênalti e o Cleber não pegasse nenhum. Parabéns a todos, mas ficou aquele gostinho amargo, pois fomos superiores nos dois jogos”, avaliou.

Este foi o terceiro jogo entre Mogi e Barbarense na competição. Além dos empates na final, ambos haviam se enfrentado na primeira fase, em Santa Bárbara, onde o Barbarense goleou por 4 a 0. A equipe mogimiriana, que já estava classificada à final e jogou desfalcada, sofreu 1 a 0 e, depois de ter Polaco expulso, acabou tomando os outros 3 gols. Antes, Mogi havia vencido os outros dois jogos da primeira fase, contra Derac, de Itapetinga, por 3 a 0, e Sumaré por 4 a 1, ambos no Vail Chaves.