Chegamos ao final de 2022 com muitas mudanças e incertezas. Agora, isso não pode ser encarado como ruim, porque todo dia, ao levantarmos, temos duas opções: será um dia bom ou um dia ruim. E, independente de nós, as duas opções têm 50% de chances de acontecer. Nos cabe estar preparados para reagir a cada situação, procurando levar da melhor forma possível para ser um dia bom.
Esta é a diferença entre os empreendedores e empresas que dão certo: eles estão sempre estudando e pensando nas reações a cada possibilidade que aparece. Nos próximos meses, haverá muitas incertezas em todos os âmbitos. Não menciono apenas da nossa cidade ou do Brasil, mas em todo mundo.
Um relatório compartilhado pela CNN, em outubro, mostrou que os EUA reduziram suas previsões de crescimento para 2023 devido a uma inflação alta que provocará um dreno na renda das famílias, reduzindo, com isso, os gastos do consumidor a ponto de causar uma desaceleração durante o segundo trimestre de 2023.
Estamos na melhor época do ano para o comércio, o Natal e, mesmo assim, este ano, por causa das altas taxas de juros, as vendas não vão chegar às previsões iniciais. Havia uma expectativa de crescimento de 2,1 % e ela foi reduzida a 1,2%, segundo a CNC (Confederação Nacional do Comércio). Com isso, o volume de vendas deve ficar abaixo do ano de 2019.
Outro ponto importante que define o consumo é o alto endividamento da população, que atingiu o seu patamar recorde. E com o início de janeiro chegam os maiores volumes de impostos, os recursos financeiros vão sendo retirados de circulação e direcionados para manter a máquina administrativa do governo, o poder judiciário e o poder legislativo. Tudo isso deve levar a uma redução de consumo nos primeiros meses.
Outro ponto é o governo sempre tentando aumentar os custos para as empresas, vejam o exemplo: um PL (4.341/2021), ainda em tramitação, deseja obrigar a presença de funcionários nas máquinas de autoatendimento, um retrocesso na autonomia e agilidade no atendimento.
E ainda existem as ações impensadas de alguns que interpretam as leis e as regras da forma que bem desejam, alterando o entendimento conforme sua necessidade.
Mesmo com tudo isso, ainda acredito que merecemos um FELIZ NATAL, merecemos ser felizes e sorrirmos com nossas famílias. O Menino Jesus vai “nascer em breve” e tenho a certeza de que a sua luz vai iluminar a vida de todos e, nesse momento, tudo é possível, até as amizades estremecidas podem se fortalecer com um simples abraço fraterno.
Desejo a todos vocês que me acompanharam este ano, aqui no Jornal O POPULAR, um Grandioso Feliz Natal e um 2023 cheio de muitas alegrias.