Após prorrogações no contrato com a empresa ERJ, contratada na administração de Carlos Nelson Bueno para o fornecimento da merenda escolar e que responde a uma ação civil, a partir desta quinta-feira, dará lugar a Angá Alimentação e Serviços, de São Caetano do Sul, vencedora da licitação para a prestação dos serviços.
O contrato entre a empresa e a Prefeitura foi assinado na segunda-feira e um imóvel na cidade, que servirá como escritório da empresa, foi alugado. Ontem uma reunião entre os departamentos operacional da empresa e a Prefeitura decidiria os últimos detalhes para o início do trabalho nas escolas públicas municipais e estaduais. As merendeiras da ERJ também seriam convidadas para trabalhar na nova empresa, por conta da experiência já adquirida.
O valor unitário de um prato com arroz, feijão, carne, salada e sobremesa será de R$ 2,97, segundo o edital recebido pela empresa. A comida será preparada e distribuída em 56 escolas da cidade. Neste começo, serão contratadas 75 merendeiras e seis nutricionistas pela Angá.
Embora criticado pela equipe do prefeito Gustavo Stupp (PDT), os métodos para a contabilização das refeições servidas irão permanecer como sempre foram. “Após os alunos comerem, esses pratos serão levados para a cozinha e faremos a contagem juntamente com funcionários da escola e no relatório final a diretora irá assinar comprovando a quantidade das refeições”, explicou o sócio-proprietário Rosimar Rodrigues de Miranda
A Prefeitura também não deverá administrar o recebimento, o armazenamento e a distribuição dos alimentos, conforme havia adiantado ao O POPULAR. A ideia era centralizar o recebimento dos produtos no Banco de Alimentos, que seria instalado em um imóvel no bairro da Saúde.
“Neste primeiro momento estamos pedindo para os nossos fornecedores entregarem os alimentos nas escolas, mas posteriormente podemos passar por ajustes”, disse, acrescentando que se a Prefeitura solicitar a alteração, o custo será ainda maior, devido a logística para o transporte às escolas.
Os utensílios para o preparo das refeições também começam a ser adquiridos. “Na quinta-feira já vamos ter ideia do que precisamos e em 15 ou 30 dias iremos repor o que faltar. Vamos resolver a parte operacional de alimentação e manutenção de equipamentos”, concluiu.
MERENDA EM NÚMEROS
R$ 2,97
É o valor unitário da merenda escolar
400 mil
Refeições serão oferecidas nas escolas
R$ 13,8 milhões
É o valor máximo para o fornecimento da merenda escolar
R$ 6 milhões
É o valor pago atualmente pela Prefeitura à ERJ