sábado, novembro 23, 2024
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Nova empresa será fiscalizada por Banco de Alimentos

Com a contratação de uma nova empresa para oferecer a merenda escolar para as creches e escolas municipais e estaduais de Mogi Mirim, a Prefeitura, pela primeira vez, irá fazer uso do Banco de Alimentos, que terá como responsabilidade conferir e receber os alimentos, além de armazenar e distribuir os mantimentos para as unidades. A nova empresa, Angá Alimentação e Serviços, de São Caetano do Sul, foi contratada nesta semana por meio de um pregão e será responsável por fornecer aproximadamente 400 mil refeições ao mês a partir de 17 de outubro pelo valor máximo de R$ 13,727 milhões.

merenda

“Na verdade esse valor é para um ano de contrato, mas se chegar a R$ 12 mil é muito, por que no dia a dia é feita a contagem e depois é que multiplicamos pelo valor unitário das refeições”, explicou o sócio-proprietário da empresa, George Godoy de Miranda.

Com a atuação do Banco de Alimentos, que deve passar a funcionar nos próximos dias junto à Secretaria de Gestão Ambiental em um imóvel localizado no bairro da Saúde, a expectativa é que todos os itens sejam entregues de acordo com as descrições nas notas fiscais conforme o contratado. No entanto, a empresa não confirmou a informação de que irá entregar os itens no Banco de Alimentos e disse que isso influenciaria ainda mais no custo por conta da logística. “Não posso ter dois custos com logística, preciso verificar isso”, disse.

A Prefeitura informou também que as nutricionistas do município é que serão as responsáveis por receber e armazenar os produtos nas unidades e que planilhas de controle estão sendo elaboradas para o preenchimento dos funcionários que devem passar por capacitações. A ordem é que qualquer irregularidade seja informada pelas nutricionistas e merendeiras à Secretaria de Educação e pesquisas com pais e alunos também devem ser realizadas.

“Teremos também cinco supervisoras nas ruas e uma nutricionista para verificar se o que está previsto no edital está sendo cumprido tanto na elaboração dos cardápios como na fiscalização da manipulação dos alimentos e utensílios”, explicou Miranda.

O sócio proprietário disse que antes do pregão todas as unidades foram avaliadas pela empresa e que já está trabalhando na compra dos utensílios que serão necessários para trabalhar nas unidades. Quanto às merendeiras, ele explicou que normalmente costuma aproveitar as funcionárias da antiga empresa, porém como ainda não sabe se terão disponibilidade para continuar já preparou uma equipe para assumir as atividades. “Tenho certeza que iremos fazer um bom trabalho”, afirmou.

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