Periodicamente, o mercado financeiro nacional se atualiza.
Muito além dos cartões virtuais, pagamento por débito automático, tecnologia contactless, Pix e o esperado Open Banking, o dinheiro, na forma como conhecemos, tem passado por intensas transformações; e vai continuar.
Uma das novidades do momento, que movimenta assuntos em todo o país, é a Moeda Digital do Banco Central (BC), que promete reduzir drasticamente o uso de moedas ou cédulas.
O modelo trata-se de uma alternativa ao dinheiro físico, e já vem sendo alvo de estudos por quase todos os bancos centrais do mundo, inclusive o brasileiro.
A grande diferença entre a Moeda Digital do BC e as famosas criptomoedas, por exemplo, é o fato de que esta seria emitida pelo próprio BC, sendo de sua responsabilidade.
Esse tipo de moeda digital já existe nas Bahamas e seu uso tem sido avaliado. A expectativa é que em breve, o modelo seja copiado por outros países.
Entre os benefícios da moeda digital está a redução em custos de impressão, transporte e armazenamento e outros que, no fim das contas, acabam sendo repassados aos usuários, afirmam especialistas.
Outro ponto positivo da digitalização da moeda é a redução de custos das próprias operações financeiras e o aumento na bancarização das pessoas.
Sem dúvidas, a grande aposta do BC no momento são o Pix e suas atualizações, e o Open Banking.
No entanto, esse é apenas o começo para que a Moeda Digital brasileira comece a entrar em cena, sendo preciso ainda considerar fatores extremamente sensíveis, como a privacidade e segurança dos usuários.
De fato, o futuro já chegou ao mercado financeiro e o relacionamento entre pessoas físicas, empresas, bancos e dinheiro pode mudar definitivamente, transformando e aperfeiçoando diversas soluções financeiras que conhecemos. (Da Redação)