As obras de substituição do interceptor de esgoto da Sub-Bacia 11 do Sistema de Esgotamento Sanitário de Mogi Mirim, na Zona Norte da cidade, chegaram ao final nesta semana.
O último serviço realizado pela Sul Vale Construtora de Obras no local foi a pavimentação nos trechos da Avenida Antonio Carlos de Oliveira onde foram construídos os PV’s (Poços de Visita) e feitas as interligações dos ramais residenciais ao novo coletor.
Iniciada no final de julho, a obra consistiu na implantação de um novo interceptor, numa extensão de cerca de 1,2 quilômetro, da esquina da Avenida Antonio Carlos de Oliveira com a Rua João Stevanatto, no Parque do Estado II, até o emissário, no Jardim Flamboyant, que leva todo esgoto coletado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Todo serviço foi realizado em MND (Método não-Destrutível), ou seja, sem escavação de vala, já que a introdução da tubulação foi sob o solo, o que reduz o tempo de obra, além de minimizar o impacto à comunidade e ao meio ambiente.
Em pouco mais da metade do trajeto, a obra atingiu o trecho pavimentado da avenida, até a esquina com a Rua Francisco das Chagas Nunes Maia, com o uso de tubos em PVC Defofo de 200 – apenas no trecho inicial – e 300 milímetros de diâmetro.
No restante da obra, o coletor foi implantado em um terreno abaixo da via pavimentada, também com tubulação de 300 milímetros. E para interligar ao emissário, foi preciso atravessar o Rio Mogi Mirim, também em MND, por meio de um sifão invertido, com duas redes de PEAD paralelas de 150 milímetros cada, por um trecho de 41 metros.
Por toda a extensão do interceptor, a empresa construiu 29 PV’s. Alguns deles têm a função apenas de servir de passagem do coletor e de abrigo para eventual manutenção da rede. Outros, porém, instalados no trecho pavimentado da Avenida Antonio Carlos de Oliveira, serviram também de interligação do interceptor aos ramais das ruas transversais.
Foram executadas sete interligações com essa finalidade.
Para finalizar a obra, a Sul Vale pavimentou os trechos abertos para a construção dos PV’s e das interligações. Até então, as aberturas estavam fechadas apenas por terra e pedras.
A obra do novo interceptor custou R$ 566.010,45. Desse valor, R$ 430.167,95 serão custeados com repasse a fundo perdido, conquistado junto ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro). O restante, de R$ 135.842,50, é de contrapartida própria do Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae). (Da Redação)