O discurso logo após ter a vitória confirmada nas urnas, vencendo dois concorrentes e garantindo um mandato pelos próximos dois anos, começa a ser transformado em realidade. Novo presidente da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm), o empresário Luiz Guarnieri coloca em prática um trabalho pautado pela amizade, simplicidade e confiança. Ciente de que é a pirâmide do projeto, mas que depende de suas peças para garantir a engrenagem da máquina, sabe que o trabalho é árduo, mas que já apresenta sinais de melhora.
O tão prometido resgate da Acimm, beneficiando o associado e valorizando o comércio e a indústria são metas a serem alcançadas daqui para frente. “É um resgate, sem dúvida tiramos o foco que, a meu ver, não era para o associado e hoje a nossa preocupação é atender as necessidades do associado, melhorar as condições dele, fazer com que exista uma qualificação melhor para todos eles”, frisou.
Ao lado de uma equipe caracterizada por uma mescla da experiência e juventude, abriu as portas da Acimm novamente. O contato entre funcionários, associado e visitantes é próximo, a ponto de cada um se sentir valorizado e prontos a colaborar da melhor maneira possível. “O associado está percebendo isso (a porta aberta). Temos como exemplo o nosso jantar (dos empresários), que foi bonito, gostoso, e que todos se sentiram confortáveis em comparecer. Estamos resgatando o nosso associado”, reforçou Luizinho.
Cursos, como de formação de líderes, em aulas realizadas sempre às terças e quartas, bem como a realização de eventos coorporativos na sede da entidade foram algumas das tarefas planejadas colocadas em prática. A reaproximação com o Sindicato do Comércio Varejista e com o Sesi, de Mogi Guaçu, fazem parte do plano que busca não apenas uma reaproximação, mas a retomada da confiança entre as partes.
“Estamos com uma nova cabeça, uma Acimm mais aberta, focada no associado, sem loucura, com pés no chão, melhorando em linhas gerais, para que o associado sinta satisfação e prazer de pertencer a Acimm”, explicou Luizinho.
Entretanto, nem tudo são flores. Ciente de que, junto ao comércio, a valorização e melhorias para a indústria se fazem necessárias, a ideia é que a entidade negocie, e por meio de parcerias, crie cursos técnicos voltados a este ramo. “É um ponto que a associação precisa melhorar. Faz parte do quadro associativo a indústria, precisamos voltar a ter cursos também para essa área, a ter parcerias com a Etec (Escola Técnica Estadual Pedro Ferreira Alves) e o Sesi. Estamos desenvolvendo esses projetos”, contou.