sábado, abril 19, 2025
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Novo projeto quer reestruturar Igreja Nossa Senhora do Carmo

O processo de reforma e revitalização da Igreja Nossa Senhora do Carmo, localizada à Praça Floriano Peixoto, o Jardim Velho, prevê bem mais do que reparar os danos causados pela construção do Residencial do Jardim, existentes desde o início de 2012. A ideia é dar uma nova cara ao prédio histórico e além de conservar suas características originais, construir novos espaços, mais modernos e confortáveis. O projeto já é discutido dentro da Paróquia de São José e deverá ser definido nos próximos dias.

A proposta é criar uma nova capela do santíssimo, disponibilizar sistema de acessibilidade em todos os ambientes no pavimento superior por meio de elevadores, montar uma sala de reuniões e projeções e ainda um centro de memória da arte sacra e da bíblia em uma área do segundo andar da igreja. O objetivo é agregar todo o material histórico, como móveis e imagens sem utilização, não só das igrejas Nossa Senhora do Carmo e Matriz de São José, mas de outras paróquias.

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Arquiteto Marcos Tognon é o responsável por projeto que deseja dar nova cara para Igreja do Carmo. (Foto: Fernando Surur)

O projeto, que passou por uma avaliação do padre Nelson Demiciano, já foi apresentado para o Bispo da Diocese de Amparo, Dom Pedro Carlos Cipolini, que deverá voltar à cidade na sexta-feira para uma nova reunião, onde os últimos detalhes deverão ser fechados. Para sair do papel, o projeto precisa de análise e aprovação da Secretaria de Obras e Planejamento, do Conselho Municipal de Cultura e pelo Centro de Documentação Histórica Joaquim Firmino de Araújo Cunha.

O investimento da obra viria do acordo no valor de R$ 350 mil feito junto ao presidente do Mogi Mirim Esporte Clube, Rivaldo Vitor Borba Ferreira, empreendedor do Residencial do Jardim, Prefeitura e o Ministério Público, fechado no segundo semestre de 2013, além de campanhas da paróquia junto aos fiéis e da Lei Rouanet.

“Definido isso (o projeto) vamos ter a possibilidade de definir quais alterações, divisórias, paredes, poderão ser demolidas na igreja. Algumas paredes terão que ser reconstruídas”, explicou o arquiteto Marcos Tognon, responsável pelo projeto, que foi todo elaborado pelo escritório de arquitetura e restauro, Sunega Tognon.

“O projeto implica em uma operação de usos de espaços, da circulação das pessoas dentro da igreja”, disse o arquiteto.

Segundo Tognon, duas empresas especializadas em restauro, uma de Campinas e outra de Piracicaba já manifestaram interesse em tocar o projeto. A intenção é que as obras tenham início até maio e sejam concluídas em seis meses.

Reforma

Já o trabalho de reforma e revitalização da igreja, realizado em paralelo ao projeto, passou nas últimas semanas por um procedimento de limpeza e descupinização em forros, telhados, móveis e madeira. Foram retiradas de sete a oito toneladas de entulho, em um trabalho feito por uma empresa de Mococa especializada em patrimônio histórico, que teve duração de um mês.

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Trabalho no forro e no telhado da igreja deu início ao processo de reforma. (Foto: Divulgação)

Para dar continuidade ao monitoramento da igreja, nas próximas semanas serão instalados fissurômetros, aparelhos que medem até um décimo de milímetro de movimentação na igreja.

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