sábado, novembro 23, 2024
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Novo secretário de Cultura, Luiz Dalbo, promete ações descentralizadas

Luiz Henrique Dalbo, secretário de Cultura e Turismo de Mogi Mirim. Foto: Anderson Mendes

O novo secretário de Cultura e Turismo, Luiz Henrique Dalbo, tem a missão de substituir à altura Marquinhos Dias, talvez o secretário mais bem avaliado em todo o governo de Carlos Nelson Bueno (PSDB).

A contar pelo entusiasmo e energia de Dalbo, não será tarefa das mais inglórias. Na entrevista ao O POPULAR garantiu que manterá os bons projetos do antecessor, como o Domingo do Samba, no Teatro de Arena, no Lavapés, potencializando-os ainda mais.

Mas, claro, que trabalhará intensamente para que o governo de Paulo Silva (PDT) deixe sua marca em Mogi Mirim.

Para isso acontecer, Dalbo elenca seis pontos principais que estão no Plano de Governo. São eles:

– Descentralização das atividades culturais;

– Parcerias com terceiros, através dos artistas locais;

– Criação de uma Escola Municipal de Artes Cênicas (teatro e dança);

– Resgate dos festivais (de dança, de teatro, de artes plásticas, por exemplo);

– Resgate do Bar dos Artistas;

– Potencializar os eventos do calendário anual (Domingo do Samba, Festa de 1º de Maio, 22 de Outubro, Exposições no Centro Cultural, entre outros).

“Os desafios são enormes. Um deles, talvez o maior, é educar os cidadãos para a cultura e o turismo; para consumir cultura e turismo. Fazer com que o mogimiriano acredite no nosso potencial, participe junto com a gente. Por isso a descentralização é tão importante e necessária”, observou o secretário.

Ele cita como exemplo de descentralização da cultura levar para os bairros projetos como a capoeira, o hip hop, o balé, o jazz, o artesanato e desenho para todas as idades, claro que respeitando a vocação de cada localidade.

Mas isso não é para agora. Dalbo revela que os estudos sobre as potencialidades dos bairros devem ser concluídos até o meio do ano. E como não há orçamento previsto para isso neste ano, os projetos a serem montados em parceria com as comunidades e artistas locais devem ficar mesmo só para 2022.

Parcerias público privadas (PPP) também estão sendo estudadas para essa finalidade.

“A ideia é de que em 2022, com orçamento próprio nosso, tudo esteja funcionando”, afirmou.

Mas para tudo isso rodar direitinho será preciso investir em material humano. A maioria dos 19 funcionários da Cultura é da área administrativa. Será necessária a contratação de cinco ou seis educadores, segundo o próprio Dalbo.

Ele é formado em artes visuais, com pós-graduação em psicopedagogia, além de ator profissional com DRT. Dalbo trabalha há 17 anos com ONG’s da área da cultura.

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