Na final de julho, foi realizada a primeira reunião do Núcleo de Escritores de Mogi Mirim. O evento, com clima descontraído, foi realizado no Centro Cultural de Mogi Mirim e reuniu seis escritores. O número ainda é baixo, mas a expectativa é que a partir de agora, em que a primeira reunião foi realizada, as pessoas comecem a participar dos encontros, que devem acontecer mensalmente em local a ser definido pelo grupo e, de fato, tirem seus projetos da gaveta (ou do computador).
“Imaginem quantas pessoas escrevem muitíssimo bem e que estão escrevendo escondidas em suas folhas amareladas. Então, nosso primeiro passo sempre será trazer quem já escreve e quem escreve e não publicou ainda para saber como funciona o processo”, disse o escritor Joseph Martins, idealizador do projeto.
“A ideia é fazer com que a pessoa coloque aquilo que pensa para fora, deixe de ter a mentalidade de terceiro mundista, de flagelado e exponha seus trabalhos. Depois se vai ter sucesso ou não é a crítica que irá delimitar”, disse Nunes Guerreiro, integrante do grupo, que já tem dois livros impressos e dez obras prontas para a publicação.
Na primeira reunião, apesar de o número de escritores ser baixo, a gama de interesses estava diversificada. Havia desde os escritores ligados à literatura até aqueles que trabalham com crônicas, poesias, artigos, livros históricos, contos e até blogueiros.
Na ocasião, os escritores falaram de seus trabalhos e também discutiram sobre o formato que os encontros, que nada tem de ligação com a Administração e política, deverá tomar.
O segundo passo do Núcleo, que é chegar até a sociedade, também foi tema da pauta. Algumas ideias foram discutidas e, futuramente, devem sair do mundo das ideias para disseminar, de fato, cultura, formar novos escritores e também leitores.