Na semana em que foi comemorado o Dia dos Namorados, fiquei tão inspirada com algumas cenas que vi pela cidade, que resolvi falar sobre romance. Acho que nunca falei sobre isso nessa coluna. Mas, vamos lá! Uma cena que não sai da minha cabeça e que quero comentar é a de um casal, já na terceira idade, saindo de um restaurante da zona central de mãos dadas, abraçadinhos. Ao chegar até o carro, ele ainda abriu a porta para sua “namorada”! Que graça. Achei muito romântico! E fiquei pensando além, vamos problematizar, porque, né? Gostamos de problematizar.
Eu realmente fiquei feliz com o clima de romance na cidade na noite de 12 de junho. O Dia dos Namorados foi inspirador para quem viu as românticas cenas pelos espaços de Mogi Mirim. Veja algumas que notei: além de a praça e o coreto da cidade ter ganhado decoração, o que achei bem bonito e inspirador, também vi casais aproveitando a noite para jantar e comemorar nos restaurantes e nos barzinhos. O romantismo estava no ar e tinha pontos até com as entradas cheias de balões de coração e mesinhas com velas. Realmente lindo!
No entanto, quero dizer aqui que não adianta nada ter todo esse clima no Dia dos Namorados, se durante todos os outros dias viver em um relacionamento que não vai para frente. No sentido de viver em brigas, em um lar de humilhação e agressividade. Tenho certeza absoluta que muitos desses casais que vi por aí passam por isso, e que na data estiveram sentados em um desses espaços, quem sabe jantando à luz de velas. Muitos relacionamentos não são respeitosos e não convém estar com alguém dessa maneira. O principal amor que temos que ter é o amor próprio, dando importância aos nossos sentimentos e a como nos sentimos. Então, se você (homem ou mulher) foi jantar com alguém que não te proporciona respeito ao longo dos outros dias do ano, acho bom repensar. Busque um relacionamento harmônico, em que você se sinta realmente acolhido (a) e que tenha uma ótima parceria. Todos nós merecemos um amor real, tá bom, gente!?
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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