“Porei nas nuvens o meu arco. Será por sinal da aliança entre mim e a terra”: Gênesis 9:13.
Em tempos com tantas chuvas podemos nos lembrar da primeira vez que choveu na terra. Foi nos dias de Noé e o famoso acontecimento do dilúvio. Quando a chuva parou e Noé saiu da arca, Deus colocou o arco íris no céu como um sinal de que não destruiria mais a terra com as águas do dilúvio.
A vontade de Deus é que os seres humanos entrem em relacionamento moral com Ele, e suas alianças têm essa finalidade. Por que Deus não me salva?
Ele me salvou, mas não entrei em relacionamento com Ele. Por que Deus não faz isso ou aquilo? Ele já fez, mas a questão é – farei aliança com Ele? Todas as bênçãos de Deus são consumadas e completas, mas não são minhas enquanto eu não entrar em relacionamento com ele com base na sua aliança.
Esperar Deus agir é demonstrar incredulidade, pois significa que não tenho fé nEle; espero que Ele faça alguma coisa em mim para que depois possa confiar naquilo. Deus não o fará, porque não é essa a base do relacionamento dele com o homem. O homem tem que tomar a iniciativa em sua aliança com Deus, como Deus toma a iniciativa em sua aliança com o homem. É uma questão de ter fé em Deus – a coisa mais rara; temos fé apenas em nossos sentimentos.
Eu não crerei em Deus enquanto Ele não puser em minha mão alguma coisa para que eu possa saber que a tenho. Aí, então, direi: “Agora creio.” Isso não é fé. “Olhai para mim, e sede salvos”.
Quando entro de fato em acordo com Deus sobre a sua aliança e me entrego inteiramente a Ele, não há nisso nenhum senso de mérito, nenhum esforço humano, mas um singular senso de estar em união com Deus. Aí, com paz e alegria, tudo se transfigura.