Certa vez, um amigo disse que o mês de dezembro tinha cheiro, um odor doce. Acho que até já contei para vocês sobre esse episódio. Mas, na época, não dei muita importância para suas palavras, não conseguia sentir tal cheiro. No entanto, neste ano, as coisas estão diferentes. Não que estou sentindo o cheiro doce, mas o clima parece diferente. Acho que estou gostando do final do ano. Parece que antecede novidades e deve ser por conta de que chegamos ao último mês de um ano que não foi nada fácil, que muitos atravessaram aos trancos e barrancos. Mas, minha gente, 2019 está aí, e chega limpinho para darmos vida a ele! Para plantarmos e colhermos. Ai, que delícia!
Bom, mas voltando ao fato de gostar do final de ano, deve ser por conta de termos um mês em que ocorrem confraternizações, em que as pessoas e famílias se unem para comemorar, trocar presentes, mesmo que sejam os mais simbólicos, e também em que há férias escolares e alguns dias de descanso do trabalho para algumas pessoas. É o período em que decoramos as casas, o local de trabalho, e em que as luzes da cidade piscam por todo o lado.
O Centro da cidade já tem cores, a casinha do Papai-Noel já está prontinha e as árvores começaram a sair das caixas, ou do local onde são guardadas em cada espaço, para mais um final de ano. As pessoas começam a pensar nos cardápios da festa de Natal e de Ano Novo e, de novo, friso, que não precisam ser grandes cardápios, a imaginarem como será aquele dia especial.
Tem pessoas que não se encantam com o final de ano, que se sentem tristes, por variados motivos, entendo! Tem pessoas que sentem saudade de quem se foi ou tristes por terem passado por maus bocados durante o ano, ou ainda estarem nesse processo. Mas, gente, queria propor a vocês que aproveitem, sim, esse período, para dar adeus às coisas ruins que ocorreram em 2018, ou se encherem de esperança de que as coisas possam mudar. Ou mesmo festejar as coisas belas que foram dignas de destaque.
Vamos aproveitar para planejar o novo ano, como já disse na coluna da edição anterior, e também para propormos para nós mesmos posturas diferentes, mesmo que sejam pensamentos diferentes. Estamos em uma caminhada que só nos resta a evolução. Você vai evoluir ou vai parar? Vamos em frente, cada um do seu jeitinho, mas em frente, tá!?
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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