Continuo a apresentação dos dados históricos sobre o Conde de Parnaíba. Na primeira reunião dos fazendeiros cafeicultores no solar do Coronel Guedes foram subscritas 1.035 ações iniciais e instalou-se uma comissão para angariar novos acionistas da futura ferrovia, sendo estabelecidos os estatutos iniciais e outras deliberações.
Uma segunda reunião, em 21 de junho de 1872, aprovou os estatutos e procedeu a eleição da primeira diretoria. Decidiu-se que a ferrovia seria denominada Mogiana, pelo fato de ter nascida em Mogi Mirim. A primeira diretoria ficou assim constituída: Antônio de Queiróz Telles (presidente), Comendador José Eduardo Souza Aranha (vice), Dr. Antônio Pinheiro de Ulhôa Cintra, Joaquim Quirino dos Santos e Antônio Manoel Proença (membros).
O mogimiriano presidente da Ferrovia Mogiana
Antônio de Queiróz Telles administrou a Companhia Mogiana durante 14 anos brilhantemente, e conforme escreveu o jornalista Pedro Braga. “O presidente Queiróz Telles foi brilhante e enérgico na condução dos trabalhos, revelando ousados cometimentos industriais, com muita luta pelo sucesso da ferrovia, a qual viu coroada de louros gloriosos, graças aos esforções do Dr. Antonio de Queiróz Telles, ao qual o Imperador D. Pedro II teceu elogios e o cobriu de condecorações.
Durante a cerimônia de inauguração, em 27 de agosto de 1875, declarou o presidente Queiroz Telles: ‘Dias virão em que o sibilo das locomotivas da Companhia Mogiana ecoarão nos sertões de Minas Gerais e Goiás, levando o espírito patriótico e empreendedor dos paulistas, esses Bandeirantes da civilização”.
Governador Paulista
O Dr. Antônio de Queirós Telles foi presidente da Companhia Mogiana de 1873 a 1886, função que deixou após ser empossado como governador paulista em 26/04/1886, cargo que exerceu até 19/11/1887, quando pediu exoneração por motivo de saúde. Em 30/04/1888, contraiu febre amarela no Rio de Janeiro e retornou a Mogi Mirim, onde, em sua fazenda, tentou restabelecer sua saúde. Com a piora, hospedou-se em Campinas na casa de sua filha Ana, casada com Dr. Jorge Tibiriçá, e onde veio a falecer em 06/05/1888.
Últimas Palavras
Em seu leito de morte, o já então Conde de Parnaíba disse que tinha consciência de ter feito todo o possível por São Paulo e lamentou não poder presenciar o desenvolvimento futuro da Companhia Mogiana e da Província de São Paulo.
Após sua morte, a Câmara Municipal de Mogi Mirim nomeou a rua que termina na estação da Mogiana, com o nome Conde de Parnaíba.
Fontes: Atas da Câmara de Mogi Mirim, Internet, livro “Conde de Parnaíba”, de Estevam Leão Bourrol – S. Paulo, e livro “Mogi Mirim, nascidos da bravura dos Paulistas”, (2016).
Túnel do TEMPO
Janeiro de 1832. Numa iniciativa do padre José Joaquim de Oliveira Braseiros foi construído o primeiro teatro de Mogi Mirim, localizado junto à casa do tenente Ignácio Quartim Barbosa (atual esquina da Rua Monsenhor Nora com a Rua Padre José). O “Theatro São José” era todo construído de tábuas no início e iluminado a velas, com um palco de madeira onde exibiram-se as primeiras peças teatrais em Mogi Mirim.
Preceitos Bíblicos
“Irmãos: O Deus de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai a quem pertence a glória, vos dê um espírito de sabedoria que vos revele e faça verdadeiramente conhecer. Que Ele abra o vosso coração à luz, para que saibais qual a esperança que o seu chamamento vos dá, qual a riqueza da glória que está na vossa herança com os santos, e que imenso poder Ele exerceu em favor de nós que cremos, de acordo com sua ação e força onipotente”. (São Paulo aos Efésios 1, 17-19)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Vendas em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro