quinta-feira, novembro 14, 2024
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O Jornal de Mogi Mirim – Nº 751

No dia 4 de janeiro de 1948, a cidade assistiu ao lançamento de um Jornal. Se tratava de “O Jornal de Mogi Mirim”. O semanário tinha como diretor o professor Adib Chaib e como redator o professor Juversino Garcia. A redação e oficinas estavam localizadas à Rua Conde de Parnaíba, nº 86, em Mogi Mirim.

O projeto do periódico semanal estava ressaltado no subtítulo: “Órgão independente e fiel interprete dos nobres pensamentos e aspirações do povo”! Suas assinaturas em Mogi Mirim custavam Cr$40,00 (quarenta cruzeiros) e para outras cidades o preço era de CR$50,00 (cinquenta cruzeiros). Para vendas avulsas era encontrado na Banca São José, de Silvio Palhares da Silva (Silvio Chupeta), ao preço de Cr$0,80 (oitenta centavos) o exemplar.

Em 1951, o jornal passou a ser de propriedade do prefeito municipal João Missaglia (gestão 1948/1951) e tendo como principais redatores João Batista Missaglia e Jorge França Camargo. Posteriormente, João Batista assumiu a direção. Em seu número 199, de 1º de novembro de 1951, o jornal destacava em primeira página os 200 anos da Paróquia São José de Mogi Mirim, completados naquele dia e enumerando as grandes festividades na cidade, ocorridas na ocasião.

As cerimônias contaram com a presença de autoridades, como o governador paulista Dr. Lucas Nogueira Garcez, diversos secretários estaduais e deputados; o bispo diocesano Dom Paulo de Tarso Campos; o cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta; o prefeito João Missaglia, vereadores mogimirianos, diversas autoridades municipais e estaduais, civis e militares. O povo participou em números impressionantes nas diversas solenidades.

No dia 21 de outubro de 1951, o jornal destacou o resultado das eleições em Mogi Mirim: Para prefeito – José Teófilo Albejante (Bepe) – 2.900 votos e Nagib Chaib (Nage) – 2.729 votos, com diferença de apenas 171 votos. Para vice-prefeito: José Antônio Fagundes (Juca) – 2.824 votos e Alcindo Barbosa – 2.734, com a mínima diferença de 90 votos. O vereador mais votado foi o professor Adib Chaib, com 528 votos, em segundo o Dr. Durval Bergo – 322 votos.

O jornal noticiava em 19 de outubro de 1951 o falecimento de Joaquim Pinto Adorno Sobrinho (Quincas), chefe de numerosa família e pai de 10 filhos: Josina, Inês, Celisa, Paulo, Francisco, Benedito, João, Mauro, Cinira e Carlos.

Outro importante acontecimento foi noticiado pelo jornal no dia 10 de agosto de 1952, quando, às 15h, o bispo diocesano Dom Paulo de Tarso Campos efetuou a benção da primeira pedra fundamental do Seminário da Ordem Terceira Regular de São Francisco, no Bairro do Mirante, em Mogi Mirim. Há 70 anos!

Orlando Bronzatto (Pintaca) e Flávio Silva, respectivamente proprietário e locutor da Rádio Cultura de Mogi Mirim no primeiro ano de funcionamento em 1950, nos estúdios em prédio da Rua Padre Roque.

Livros – História de Mogi Mirim e Região

Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos

Pontos de venda em Mogi Mirim

– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso

Pontos de venda em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banco do Porta – Av. 9 de abril

Túnel do TEMPO

Em 6 de novembro de 1720 foi redigido o mais antigo documento sobre a origem de Mogi Mirim, escrito por Ignácio Preto de Morais e que residia em nossa terra. Foi assinado por 23 bandeirantes comandados por Paschoal Moreira e aqui estabelecidos em choupanas do antigo Pouso do Boigí. Entre eles estavam Melchior Pereira de Campos, Vicente Adorno, Domingos Gomes de Oliveira, Liberata Leme Bueno, Sebastião Leme do Prado e outros, cujos descendentes ainda residem em Mogi Mirim.

Preceitos Bíblicos

“Meus irmãos, que adianta alguém dizer que tem fé quando não a põe em prática? A fé, se não se traduz em obras, por si só está morta”. (São Tiago 2, 14-17)

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