No último domingo, aconteceu o Oscar, a famosa premiação do cinema. Assim, como nos anos anteriores, fiquei acordado até mais tarde para assistir e saber quais filmes sairiam como os grandes vencedores da noite. No final das contas, quem ganhou foi a diversidade. Logo na primeira categoria de indicados, o Oscar contou as histórias das pessoas que ali estavam indicadas. Histórias de pessoas que se apaixonaram pelo cinema assistindo ao filme brasileiro “Cidade de Deus “, pessoas que moraram dentro do seu carro até conseguirem um emprego, pessoas que só conseguiram sucesso depois de muitos anos e tentativas.
Essas histórias passam muitas vezes esquecidas, quando conhecemos as pessoas que viveram essas histórias, interpretando personagens glamorosos e poderosos, mas são histórias que existem e nos impulsionam a lembrar que não percorremos o mesmo caminho. Quando estamos trabalhando, as pessoas que estão ali ao nosso redor, podem ter a mesma função que a nossa, mas não tem a mesma história. São pessoas que até mesmo, como nós, tiveram que lutar contra as barreiras que surgem na vida, para conseguirem ter o que tem hoje, outras ainda continuam lutando e batalhando dia a dia.
Essas histórias de superação não devem ser romantizadas, porém serviram como uma lição de como podemos ser capazes de conquistar os nossos sonhos e de superar os momentos difíceis, como esse em que estamos passamos.
A segunda diversidade que presenciei na apresentação do Oscar foi o espaço dado às pessoas não brancas e às mulheres, Chloé Zhao, foi a segunda mulher a ganhar um Oscar de direção em 93 anos de premiação. Essa diversidade no Oscar reflete a sociedade em que vivemos e é preciso que ela seja refletida em todos os locais.
Costumo pensar que é com a diversidade que eu aprendo mais, pois a diversidade traz um conhecimento mais amplo, faz com que os estereótipos e os preconceitos sejam quebrados e abrindo mais espaços para que mais pessoas conquistem seus sonhos.
Finalizo a minha coluna, pedindo para olharmos ao nosso redor e refletirmos se existe a diversidade, se não vamos procurar dar mais espaço às pessoas e às suas histórias, que podem nos ajudar a olhar um mundo com um olhar mais verdadeiro.
Pense nisso.
Boa semana!