Há um mês, o Pix entrou em pleno funcionamento.
O novo método de pagamento instantâneo do Banco Central (BC) já movimentou R$ 78 bilhões e registrou um intenso aumento de adesões. Já somam-se ao recurso mais de 87.558.134 transações.
Desde o início da divulgação, 45,8 milhões de pessoas e 2,9 milhões de empresas se cadastraram no Pix, e em um mês, 114,4 milhões de chaves Pix foram cadastradas.
As transferências bancárias realizadas no Brasil entre contas da mesma instituição ou entre contas de bancos diferentes eram apenas feitas via TED ou DOC, e muitas financeiras cobravam taxas para a realização da operação.
O Pix, no entanto, surge como mais uma opção, mas com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta.
Você faz a transferência a partir, por exemplo, de um telefone na lista de contatos, usando a chave Pix que essa pessoa cadastrou.
Ao priorizar o uso do Pix, o sistema bancário automaticamente identifica as informações da conta do recebedor a partir dessa chave; e o melhor: toda operação Pix é gratuita para pessoas físicas.
Se preferir usar o Pix para fazer pagamentos, as transações são feitas por meio de um QR Code e a liquidação do pagamento será em tempo real.
Pagar com o Pix é muito semelhante ao pagamento no débito do cartão, a única diferença é que a transação é feita pelo celular, sem a necessidade de maquininha.
De acordo com o Banco Central, a nova ferramenta terá uma aceitação maior, por exigir menor estrutura e sistemas intermediários.
E agora, o que vem a seguir?
Após a revolução realizada pelo Pix nas formas de pagamento, outra novidade se prepara para abraçar o mercado financeiro e a forma como o brasileiro lida com seu dinheiro: é o Open Banking.
O Open Banking (Sistema Financeiro Aberto) chega com o propósito de facilitar a migração do cliente de um banco para outro.
O BC vai criar um ecossistema que permitirá ao correntista de um banco liberar suas próprias informações com outras instituições. Dessa forma, para mudar a conta de um banco para outro, ou pedir um empréstimo de uma instituição concorrente, não será mais necessário começar o relacionamento do zero.
Portanto, os novos serviços do BC complementares tocam em uma questão principal: diminuir burocracias e modernizar o sistema bancário.
Estima-se que o Open Banking tenha sua fase número 1 iniciada em fevereiro de 2021. (Da Redação)