Macarrão gelado com fruta – tudo junto, pão francês com margarina e açúcar, feijão com banana, pão com óleo, etc. Essa semana estava conversando com umas amigas da academia, quando começaram a dizer que comiam cada coisa maluca no cotidiano. Daí, me lembrei de quando era pequena e das coisas que havia comido e que nem eram comida. Eu já comi ponta de lápis de cor! Vivia com os dentes coloridos porque não resistia àquelas cores maravilhosas dos lápis hehehe. Mas sei que vocês também não devem ter escapado de alguns, digamos, “alimentos exóticos”. Recebi relato de uma amiga que contou que já tomou até água do aquário hehehehe e ainda me disse: “eu pegava só um golinho”. Gente!! Hehehe. Qual o problema? Que drama o meu! Hehe.
Também recebi informações, pesquisando com meus amigos, sobre os malucos por paredes. Gente, devo confessar, eu também era. Bastava molhar um pouco a parede, podia ser até com a língua, e ficar passando as unhas até sair os pedacinhos de tinta. Eu comi muita parede também, e meu amigo contou que uma conhecida era tão fã que “não chegava a comer um prato, mas pelo menos uma colherzinha”, heheheh. Espetacular!
Já tive prima que comeu terra e minha vó conta uma história de alguém que comeu até caramujo do quintal! E o outro que me disse: “sabe aquelas bolinhas pretas que as pombas comem? Comia aquilo lá também quando era moleque”. Não imagino o que seria, mas a frase valeu muito a pena. Também teve uma história bem louca de um menino que comia teia de aranha e, minha amiga, que era muito fã de tijolo: “eu comia areia e tijolo, tinha um tijolo e eu já saia lambendo”, pontuou.
Isso, claro, acredito que tenha ficado na infância de cada um que acabou participando e recordando sobre suas esquisitices pequeninas. Hoje, acabamos ficando nas misturas conforme as mencionadas no início do texto, às vezes uma pipoquinha queimada, um macarrão geladinho, um pão com achocolatado em pó, por exemplo. São os gostos de cada um, né, e também quem inventou que os alimentos entre si não podem combinar? Por que comer arroz e feijão todo dia se podemos comer, sei lá, sopa com farofa? Heheh.
Ludmila Fontoura é jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a Puc-Campinas, além de Historiadora e pós-graduada em História Social pelas Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu, as Fimi.
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