quinta-feira, novembro 21, 2024
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‘O Reino da Mogilândia’

Caros leitores, “Era uma vez num reino muito distante, chamado Mogilândia, onde o primeiro-ministro havia sido derrotado na batalha por 13 soldados. Ele tinha sido nomeado pelo rei. O primeiro-ministro querendo se vingar da derrota dos 13 soldados convocou o guarda real para tentar vingá-lo, porém o guarda real tinha formação de Bobo da Corte. Não tinha formação de guarda real. Acabou passando vergonha e decepcionou o primeiro-ministro, envergonhado pela segunda vez.

A quarta-feira 13 [número de soldados] e a ‘segunda-feira da vergonha’ ficaram marcados na história da Mogilândia.

O rei sabendo das derrotas do primeiro-ministro e da vergonha do guarda real, que, na verdade, era o Bobo da Corte, resolveu se calar.
Mas o Reino da Mogilândia ficou alvoroçado e o povo começou a perguntar ao rei, segundo as palavras de Hamlet: ‘Há algo de podre no Reino da Dinamarca?’”.

O texto acima, caros leitores, é parte do discurso do vereador Tiago Costa na ordinária desta semana, na segunda, 13. Talvez cansado dos duros embates políticos, com vitórias e derrotas, contra o governo municipal, o emedebista decidiu suavizar desta vez, não entrar em polêmicas e, cabeça fria, trouxe para a sessão camarária uma paródia tupiniquim de Hamlet, clássico da literatura mundial de William Shakespeare.

Essa é a graça da política.

E por falar nisso quem também parece que mudou o tom, pelo menos momentaneamente, foi o presidente Bolsonaro. Depois de ataques seguidos ao STF, o mandatório, no último final de semana, diz, agora, que os Três Poderes precisam ser respeitados. “Precisamos buscar sempre a melhor maneira de nos entendermos para que os frutos do nosso trabalho sejam estendidos aos brasileiros”, disse. E até brincou que não é fácil ser presidente. “Troco com quem quiser agora.” Agora não, só no final de 2022.

Por hoje, só sexta que vem.

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