Continua a série de artigos sobre o Rouxinol, um jornal divertido e que foi o maior sucesso entre os jovens mogimirianos e estudantes, em meados do século passado. Reproduzo algumas brincadeiras publicadas na época:
“Modelo de rapaz”
“Se pudéssemos juntar: a sabedoria burocrática do Luizinho e do Milton, o muchibismo do Shazan e do Zé Cuadô, o espírito de galã do Lélio e do Moacir, as “verdades” do Dirico e do Zé Maquinista, os físicos “avantajados” do Pedro e do Pitosca, tudo junto resultaria num verdadeiro “modelo”: de um lobisomem andando pelas ruas de Mogi Mirim…”.
“Zé Maria e o selo da velhinha”
Como não existia cola no antigo Correio de Mogi Mirim, costumava-se lamber a estampa para fixá-lo no envelope. Daí a brincadeira que fizeram com o funcionário Zé Maria, do Correio, em matéria publicada no “O Rouxinol”:
O Zé Maria, do Correio, estava no guichê vendendo selo, quando chegou uma velhinha e pediu-lhe para pegar o selo na carta. Atencioso, Zé Maria lambeu o selo e tentou colocá-lo na carta. Mas nada, não grudava. Tentou, tentou e não conseguiu. Desanimado, disse à velhinha: “Olha dona, esse selo não gruda mais, acabou a cola”. E a velhinha explicou:
“Acho que foi de tanto eu lamber o selo antes do Senhor!”.
“Flechadas”
Com esse título, “O Rouxinol” apresentava uma das inúmeras colaborações que recebia dos leitores, que brincavam com os amigos e colegas: “O Ego M. estava por demais entusiasmado. Será que é por causa da garota do Guaçu? Por causa da indiferença da Mary G., o Podão anda tristonho. Se liga, rapaz, não vê que a garota é pianista, verdadeira artista e cheia de pretendentes? O Maneco Costa adora quando o chamam de Heleno de Freitas, nome do grande jogador de futebol do Vasco da Gama. Outro dia ficou tão entusiasmado que pediu ao Valério para tirar uma fotografia, com ele, Maneco, de calção, camiseta e uma bola nos pés. Diz que vai mandar a foto para às diretorias do Palmeiras, Corinthians e São Paulo, tentando conseguir uma contratação.
Preceitos Bíblicos
“Louvai, louvai ó servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor agora e por toda a eternidade! Sua glória vai além dos altos céus. Quem pode se comparar ao nosso Deus? ” (Salmo 112).
Túnel do TEMPO
18 de abril de 1831 – Em virtude do imperador D. Pedro I ter abdicado o trono em favor de seu filho, Pedro, a Câmara Municipal de Mirim dirigiu manifesto aos habitantes do município: “O Sr. Pedro I abdicou o direito ao trono brasileiro na pessoa de seu Augusto Filho, o Sr. D. Pedro de Alcântara, herdeiro presuntivo e que está nomeada uma regência na forma do artigo 123 da constituição, para governar até D. Pedro II atingir maioridade”.
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas | 512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional | 278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas | 260 páginas e 47 fotos
Pontos de venda em Mogi Mirim
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