Muitas mulheres fazem mistério, mas antes da aproximação do verão recorreram a dietas e exercícios para exibirem seus corpos nas praias ou piscinas. O segredo da maioria para ter uma barriguinha em forma não fica somente no emagrecimento, pois a flacidez do excesso de pele na região abdominal permanece. Outro fator que pode causar isso também é a gravidez. Para resolver o problema, algumas mulheres optaram pela cirurgia plástica para ter uma barriga “sarada” no verão, estação de maior exposição do corpo. A dermolipectomia abdominal é um tipo de cirurgia do abdômen que remodela ao retirar o excesso de pele e gordura da região logo abaixo do umbigo.
“Por ser uma cirurgia plástica que retira determinada quantidade de pele e gordura, certamente haverá uma redução no peso corporal, esta redução varia conforme o volume retirado do abdômen do paciente, mas o que define um bom resultado estético não são estes ‘quilos’ retirados, e sim as proporções do abdômen quanto ao resto do corpo”, afirma Arnaldo Korn, diretor administrativo do Centro Nacional – Cirurgia Plástica. É importante que a paciente compreenda que apesar desta pequena redução de peso, a cirurgia não é para emagrecimento e sim para o remodelamento da parte flácida do abdômen, dando uma aparência popularmente conhecida como “tanquinho”.
O tempo para realizar a dermolipectomia abdominal varia de 90 a 120 minutos, mas pode ser prolongado caso a paciente necessite. A duração da cirurgia não deve ser confundida com o tempo de permanência da paciente no centro cirúrgico, pois esta permanência envolve procedimentos pré e pós-operatórios. No período pós-operação, é recomendado à paciente evitar esforços por 14 dias, não se expor ao sol ou friagem, por um período mínimo de duas semanas, obedecer à prescrição médica, voltar ao consultório para os curativos subsequentes, nos dias e horários estipulados, entre outras.
Apesar do interesse das mulheres em realizar o processo cirúrgico, muitas acabam “esbarrando” na questão financeira, pois os valores da cirurgia plástica algumas vezes extrapolam o orçamento mensal. Para resolver isso, atualmente existem assessorias financeiras como o Centro Nacional – Cirurgia Plástica, que faz a intermediação entre pacientes e clínicas, e financiam em até 36 parcelas a realização da cirurgia. “Nestas transações o médico recebe o valor à vista, enquanto o paciente faz o pagamento da maneira mais adequada ao seu orçamento”, explica Arnaldo Korn.