sexta-feira, novembro 22, 2024
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Obesidade e autoestima: aspectos psicológicos

A obesidade é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) uma doença crônica, que acelera o desenvolvimento de diversas outras doenças, podendo ocasionar até a morte precoce.

É sabido que os transtornos emocionais são agravantes na luta contra a balança, pois muita gente desconta seus problemas na comida, o que pode causar aumento de peso, transtornos alimentares, ansiedade, depressão e perda da autoestima.

Mas o que realmente é autoestima e como ela é influenciada? A autoestima pode ser definida como a condição que o indivíduo se enxerga, sendo benéfico ou maléfico, podendo eventualmente ser alterado pelo ambiente.

Nesse contexto, com a autoestima fragilizada, o indivíduo se sente totalmente impotente diante da sociedade que encara o obeso como uma pessoa preguiçosa e sem vontade. Isso gera dificuldades de relacionamentos sociais e afetivos, problemas para procurar emprego e até para lidar diante de situações mais simples.

É preciso reconhecer essas situações, olhar para dentro de si e assumir o compromisso consigo mesmo. Quando reconhecemos que algo não está do jeito que queremos, temos motivação para mudar aquela realidade. Agora, se olhamos para nós mesmos e não conseguimos entender essa situação como negativa, jamais teremos motivação para promover a mudança necessária.

Estudos comprovam que a maior incidência com a insatisfação com o corpo ocorre entre jovens e adolescentes. Mas, sim, ela atinge todas as faixas etárias, o que muitas vezes leva a problemas comportamentais e a baixa autoestima. Mas como mudar essa realidade?

A prática de atividades físicas ajuda a melhorar os sintomas de depressão e ansiedade, pois eleva a liberação de endorfina, uma substância que promove o bem estar. Com essa sensação de bem estar elevada, é possível que o obeso sinta-se motivado a realizar também mudanças no seu comportamento alimentar, o que consequentemente irá beneficiar a sua saúde como um todo.

É preciso promover pequenas mudanças, investir na autovalorização, na beleza natural e interior e, acima de tudo, confiar em si mesmo, pois a caminhada sempre começa pela sua própria força. Há casos que a ajuda profissional se faz necessária, pois é desta forma que o obeso vai conseguir dar o primeiro passo em busca da melhoria da sua qualidade de vida.

Ser obeso não significa ser preguiçoso ou sem vontade. Ser obeso envolve diversos aspectos internos e externos e reconhecer cada um deles e tratar de forma correta é um grande passo pela saúde corporal e emocional.

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