As Unidades Básicas de Saúde (UBS) que deveriam estar todas em fase final de acabamento dos serviços de ampliação e reforma, estão com as obras paralisadas. Apenas uma, a unidade do Mogi Mirim II, que recebeu verbas estaduais, está em fase de finalização. O motivo para que não haja funcionários das construtoras trabalhando nas unidades é a falta de repasse do Governo Federal, segundo a Secretaria de Saúde.

“Desde dezembro estávamos aguardando a segunda parcela, mas o governo não repassou. A previsão é que o dinheiro seja depositado até o fim do mês”, disse o secretário da pasta, Gerson Rossi Junior. Com o atraso para transferir os recursos, o Governo Federal aditou os prazos dos contratos, os prorrogando até o final de 2015.
“Acredito que, se o valor vier mesmo neste mês, até março conseguimos encerrar todas essas obras”, disse ele, confiante.
Gerson revelou ainda que todas as obrigações do município, como registrar o andamento das obras em um sistema on-line, que é uma das exigências, foi feito dentro dos prazos e que o recebimento da próxima parcela já foi autorizado.
Na unidade do Aterrado, na Rua Domingo dos Santos, os portões e as portas estão fechados, o mato está alto e até uma placa está jogada no gramado. A situação na Santa Cruz é a mesma.
A única mudança é que a fachada está totalmente pintada, indicando estar em fase avançada para a conclusão. Os postos da Vila Dias, Maria Beatriz e do Vergel, pouco avançaram.
“Porque os contratos foram assinados mais no final do ano”, justificou Gerson. As unidades do bairro Santa Clara e a construção da UBS do Jardim Planalto seguem em ritmo lento, segundo a secretaria.