A gestão de Carlos Nelson Bueno (PSDB) protagoniza mais uma mudança no seu quadro de funcionários. No último dia 7, uma terça-feira, o servidor público Oliveira Pereira da Costa foi designado pelo prefeito como o novo gestor da Secretaria de Finanças. Costa atuava como auditor-fiscal de renda da Prefeitura. A informação foi divulgada pelo Executivo, na quarta-feira.
O servidor substitui o contador Roberto de Oliveira Júnior que, segundo a Administração Municipal, solicitou a exoneração do cargo por motivos particulares. Em maio, também houve uma troca na Secretaria de Saúde, com a saída de Rosemary Fátima Silva, a Rose. Agora, a área é comandada pela enfermeira Rosa Ângela Iamarino.
Mestre em controladoria e contabilidade estratégica, Júnior participou dos três mandatos da gestão de Carlos Nelson, em Mogi Mirim. “No atual, encerrou os trabalhos deixando o Município com capacidade de investimento e com as contas rigorosamente em dia”, destacou a Prefeitura, em nota. Já Costa, economista por formação, está efetivo no Poder Público desde 2006. Ele é o autor do livro O Controle Interno na Administração Pública Municipal, lançado recentemente.
“Todo o trabalho, todo o enfoque é para viabilizar a execução dos serviços essenciais para o prosseguimento do desenvolvimento da cidade”, mencionou Carlos Nelson, ao conceder posse ao novo secretário. O prefeito ainda agradeceu os serviços prestados pelo ex-secretário nesses 19 meses em que esteve à frente da pasta, equilibrando as finanças da cidade e estabelecendo rigor no trato com o dinheiro público.
“Minha competência estava abaixo das suas expectativas”, diz ex-secretário
Em contato com O POPULAR, Roberto de Oliveira Júnior esclareceu que não houve um desentendido propriamente dito, mas uma divergência quanto a sua competência profissional.
“Terminamos julho com todas as contas rigorosamente em dia e com alguma capacidade de investimento, mas o prefeito achou pouco. Foi, então, que resolvi passar a bola para outro, já que, na opinião dele, minha competência estava abaixo das suas expectativas”, declarou à reportagem.
De acordo com o ex-secretário, Carlos Nelson queria uma arrecadação de dívida ativa muito maior, além de mais recursos para aplicar em investimentos, ainda neste ano, cenário que Júnior considerou impossível diante da situação financeira encontrada na Prefeitura, há 19 meses.
