Caros leitores, a última sessão legislativa do ano antes do recesso parlamentar começou com um questionamento geral – onde estava Wally? Ou melhor, Cinoê Duzo? Que não deu as caras no plenário e ainda por cima quase jogou água no chope do presidente.
Os trabalhos tiveram início pouco depois das 18h30, que é o normal, mas sem a presença da vereadora Sonia Módena, reclusa em casa com suspeita de Covid, e do Wally, ops, do Cinoê, cujo paradeiro ninguém sabia.
Acontece que era uma ordinária especial para Manoel Palomino, que se despedia da vereança e da Presidência da Mesa Diretora, querendo deixar a sua marca nesta Legislatura, isto é, a aprovação dos projetos de sua autoria. Para isso, precisava convocar duas extraordinárias. E, para isso, precisava da assinatura de todos. Até a Sonia, que não estava presente, assinou.
Ordinária aberta e logo em seguida suspensa – por mais de meia hora. Reunião entre os vereadores presentes e o jurídico da Casa para tentar achar uma saída para a convocação das extras. Em vão. Porque era necessária a assinatura do Duzo. Não tinha o que fazer.
Trabalhos reabertos e Palomino desolado. Passa um tempo e o celular toca. Trililim. De supetão, o presidente suspende a ordinária, atende a ligação, abre um sorriso nos olhos, cerra os punhos e comemora como se fosse um gol. Ufa! Era a notícia de que teria a assinatura do sempre irreverente Cinoê.
Tinha mesmo que ser o Cinoê, pra quase matar o presidente do coração.
E olha que estava todo mundo ligando, mandando mensagem e nenhum sinal de vida dele. Páááá! Era pegadinha do Cinoê. Claro!?
Estava garantida a abertura das duas extraordinárias para aprovação de cinco projetos seus, em primeiro e segundo turnos. Ufa!
Mas até hoje não sabemos onda estava o Wally?
Agora, só quinta que vem, Véspera de Natal.