Após o grande sucesso e adesão do Pix, o sistema bancário nacional se prepara para uma nova transformação: a chegada do Open Banking. O Banco Central (BC), responsável pela regulamentação, adiou a primeira fase da implementação do sistema de 30 de novembro de 2020 para 1º de fevereiro de 2021.
Entenda o que vem por aí.
O conceito do Open Banking (banco aberto, em tradução livre) faz referência a um sistema em que há compartilhamento de dados, produtos e serviços financeiros, promovendo a integração de plataformas entre bancos e fintechs, por meio do acesso a dados concedidos por clientes.
Na prática, o Open Banking permite que diferentes instituições financeiras tenham acesso aos seus dados, enquanto cliente. Vale destacar que o cliente é o dono das suas próprias informações e antes mesmo que qualquer empresa possa acessar seus dados financeiros é necessário autorizar esse acesso.
Por meio de uma linguagem padronizada e segura, a regulação do Open Banking permitirá que pessoas movimentem contas e recursos a partir de diferentes plataformas, não apenas por um único app ou site do banco.
Usando um exemplo simplificado, imagine ter um carro financiado no Banco A, um empréstimo no Banco B e prefere utilizar um cartão do Banco C. Com o Open Banking será possível ter todas essas informações em um único app e gerenciar, em uma só tela, toda sua vida financeira.
Neste cenário, o Open Banking também permitirá parcerias entre diferentes empresas do setor financeiro, em que a troca de informações, acesso a histórico de crédito, comprovante de renda e outras informações serão totalmente automatizadas e simplificadas; facilitando a escolha do consumidor por uma oferta ou outra. (Da Redação)
