sexta-feira, novembro 22, 2024
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Operação contra tráfico e exploração infantil tem ação em Mogi Mirim

Um homem de 42 anos, morador do bairro Santa Cruz, está sendo investigado por ligação com o tráfico e exploração sexual infantil. A operação denominada “Black Dophin” teve início em 2018 e desde de então são deflagradas operações visando o combate deste crime. Na quarta-feira, 25, uma nova ação foi deflagrada pelo Deinter 2, o qual Mogi Mirim pertence e policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) estiveram na cidade para o cumprimento do mandado de busca e apreensão, que resultou na apreensão de 6 notebooks, 6 cds, 20 pen drives, 23 HDs de computadores, 5 celulares, 3 HDs externos.

Todo o material foi apreendido para ser periciado e será averiguado se nestes equipamentos existiria material ligado a pornografia infantil. Na ação ninguém foi preso e um homem está sendo investigado.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais da Polícia Civil, Deinter 2, que tem sua sede em Campinas, deflagrou a operação nas cidades de sua abrangência, incluindo Mogi Mirim, onde um elemento era o alvo. No total foram cumpridos 20 mandados nas cidades de Campinas; Indaiatuba; Atibaia; Jarinu; Jundiaí; Valinhos; Cabreúva; Mogi Mirim e Vinhedo. 

As investigações sobre o crime começaram em 2018, quando os policiais descobriram que um homem pretendia vender a sobrinha para criminosos na Rússia. O plano dele, segundo as apurações, era levar a criança para a Disney da Europa e entregá-la aos criminosos, alegando que ela teria desaparecido no parque.

A Polícia Federal de São Paulo também atua no caso. A partir desse suspeito, os policiais começaram a monitorar a “deep web” e descobriram uma rede de criminosos sexuais, principalmente infanto-juvenis, que produzem, vendem e compram vídeos de crianças em situações de vulnerabilidade. No total, durante a operação chegaram a serem monitoradas 10 mil contas de e-mails, cinco redes de armazenamento de nuvem, 20 comunidades de conversas on-line e um mil “nicknames”.

O NOME

Durante as investigações, foi apurado que o então chefe da organização se referia às leis brasileiras como ridículas e que apenas a “Black Dolphin” poderia detê-los. “Black Dolphin” é o nome de uma prisão russa, considerada uma das mais temidas do mundo.

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