sábado, novembro 23, 2024
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Operação Regional do Deinter 2 contra o PCC prende um em Mogi Mirim

Deflagrada pelo Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo do Interior – Deinter 2 Campinas em 17 cidades da região, na manhã de quinta-feira, a Operação Glossário prendeu um homem em Mogi Mirim: Jeferson Bonfim da Silva, o Jê, no Jardim Scomparim. A operação objetivou identificar a hierarquia, prender integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e coletar provas relativas a um sistema conhecido como “Tribunal do Crime” na organização.

A prisão de Jê foi efetuada por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e Seccional de Mogi Guaçu. Inicialmente, o mandado de prisão contra Jê tinha endereço para cumprimento em Conchal. Porém, policiais de Mogi Guaçu tiveram informações de seu endereço atual em Mogi Mirim e o prenderam no Jardim Scomparim.

Em entrevista a O POPULAR, o delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí, Luís Carlos Duarte, informou que as investigações apontaram Mogi Mirim como área de atuação de Jê.

Operação realizada pelo Deinter 2 Campinas atuou em 17 cidades da região, incluindo Mogi Mirim. (Foto: Site SSP)

Depois de preso, Jê foi levado para o Centro de Triagem de Campo Limpo Paulista e depois iria prestar depoimento em Jundiaí. A Polícia apura qual a participação e hierarquia do preso na facção. Depois do depoimento, Jê deve ser encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, onde ficam os presos de periculosidade maior.

Operação

No total, foram oito presos na região relativos ao cumprimento de mandados de prisão temporária na operação.

Houve ainda três prisões em flagrante, resultados das diligências feitas para cumprimento de mandado. Um indivíduo, foragido, foi recapturado.

A ação contou com 226 policiais civis das cinco delegacias seccionais do Deinter 2, que deram cumprimento a 36 mandados de busca e apreensão e a 34 de prisão temporária expedidos pelo Poder Judiciário de Jundiaí. Foram utilizadas 71 viaturas.

Tribunal do Crime

A operação foi resultado de meses de investigações realizadas pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Jundiaí relacionadas ao PCC e ao sistema conhecido como Tribunal do Crime. O objetivo foi prender integrantes e coletar provas que apontem práticas de crimes, hierarquia e divisão de tarefas da organização.

Entre os principais pontos está a coleta de provas para demonstrar o sistema de julgamento e formação de tribunais dentro da facção.

Segundo informações divulgadas pela Comunicação Social do Deinter II, as investigações decifraram códigos e anotações propositadamente embaralhadas e desconexas, conseguindo, por consequência, identificar diversos criminosos, graduações, atribuições e modos de agir dentro e fora da organização criminosa.

Ainda segundo a Comunicação Social do Deinter 2, as ações foram efetuadas após diligências e checagens dos locais e pessoas, tendo sido rápidas e pontuais, sem intercorrências negativas.

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