domingo, abril 20, 2025
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Os dinossauros da política em 2020

Ter experiência é importante, mas é fundamental ter fôlego para fazer andar bons projetos de desenvolvimento para Mogi

Carlos Nelson Bueno. Ricardo Brandão. Paulo de Oliveira e Silva. Com esses nomes, Mogi Mirim deve ter a maior disputa para prefeito em 2020. Pela primeira vez na história. Esse é o cenário que vai se formando, a pouco mais de um ano para as eleições municipais.
Nomes menos cacifados vão aparecer. Certamente. Mas, sempre que um desses acima, pelo menos, vai para a disputa, acaba saindo vencedor. São, de fato, dinossauros da política mogimiriana.
Foi assim em 2000, quando Paulo Silva, ainda no PSB, venceu Carlos Nelson, no antigo PMDB, com 53% dos votos válidos. Foi assim em 2004 e 2008, nas vitórias de CNB, primeiro pelo PDT e depois pelo PSDB, com 60 e 74% dos votos, respectivamente, quando concorreu sem nenhum ex-prefeito na disputa. E foi assim em 2016, quando CNB, pelo PSDB de novo, venceu Ricardo Brandão, então no PMDB, com 39% dos votos válidos.
Exceção a 2012, quando, sem nenhum dos três na disputa, venceu um jovem político carismático e bom de papo – Gustavo Stupp, pelo PDT, com 35% dos votos válidos, contra Flávia Rossi, candidata do então prefeito Carlos Nelson, Ernani e Orivaldo Magalhães.
Quando pensou-se que Stupp oxigenaria a política mogimiriana, fazendo, a partir dele, surgirem novas lideranças, veio a decepção com um mandato conturbado e com acusações de corrupção para todo lado. O novo aqui se mostrou face de uma velha política que não cabia mais.
E esse fenômeno das avessas – de desgoverno – fez ressurgir velhos conhecidos para o cenário político de Mogi Mirim – Carlos Nelson Bueno e Ricardo Brandão, na linha de frente, e Paulo Silva, na retaguarda. Nomes experientes para apagar a má impressão deixada pelo antecessor.
Agora, em 2020, os eleitores deverão ter não só dois, mas três homens mais que experientes atrás dos votos dos 60 mil eleitores. Ainda é cedo para afirmar que um deles sairá vencedor. Certeza é de que são nomes de peso e não podem ser subestimados.
Certamente que a experiência conta muito para quem quer chegar a prefeito de Mogi Mirim. Experiência aqui não significa ter idade avançada. Paulo Silva, Ricardo Brandão e CNB já tiveram uma primeira experiência como prefeito. E se sobressaíram. Stupp também teve sua chance. Foi um desastre.
O que conta, na verdade, é ter a habilidade política para unir um grupo de partidos em nome da governabilidade e da montagem de uma equipe de governo técnica e eficiente, com profissionais de carreira, por exemplo, capacidade de gestão pública e fôlego para fazer andar bons projetos de desenvolvimento para Mogi, sobretudo quanto a atração de investimentos e geração de empregos.

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