Os mogimirianos aderiram brava e patrioticamente ao movimento constitucionalista de 1932, fornecendo voluntários, recursos para a fundação das entidades mogimirianas da Cruz Azul e Casa do Soldado e contribuições em valores para a campana “Ouro para a vitória de São Paulo”.
Liderada por dona Gustavina Nobre, a Cruz Azul ajudava no atendimento e tratamento dos feridos nas batalhas. Esse mesmo grupo fundou a Casa do Soldado, que fornecia lanches e refeições para os soldados e também confeccionava fardamentos para as tropas sediadas em Mogi Mirim.
Liderada pelo juiz de direito dr. Lúcio do Prado e pelo vigário monsenhor Nora, a campanha “Ouro para a vitória e o bem de São Paulo” tinha como objetivo arrecadar fundos para a compra de armamentos e financiar a revolução paulista. O jornal “A Cidade”, em 18 de agosto de 1932, publicou relação de contribuintes para essa campanha, com centenas de nomes e dos quais destaco:
Senhoras: Maroca Fonseca, Agostinha Simões, Irene Krol, Julia Bazzucco, Leonor Piccolomini, Ida Pacini Tucci, Yolanda Portiolli André, Sofia Januzzi, Albertina da Rocha Campos, Maria Silveira, Berta Azambuja Rolim; Senhores: Cesar Ferreira Lima, dr. Paulo Teixeira de Camargo, Luiz de Amoedo Campos, Pedro Caruso, Rachid Reseck, Angelo Scomparim, Oscar Pereira de Campos, Carlos Sbergue, Nico Bianchi, Carlos Agritelli, Antonio Moi, Guido Bizigatto, Napoleão Portioli e dezenas de outros, totalizando, em dinheiro, cerca de 400 contos de réis, além de objetos de ouro, diamantes e pedras preciosas. Monsenhor Nora doou objetos valiosos como uma espada da Guerra do Paraguai e o historiador Antenor Ribeiro (Monógrafo Filemon) doou grande parte de seus bens e moedas antigas de ouro, valendo lembrar que ele morreu pobre.
Os mogimirianos contribuíram com a Revolução de 1932 não somente com bens materiais, mas principalmente com o precioso sangue de seus filhos, derramados nas frentes de batalha e com o nobre idealismo do constitucionalismo e o seu retorno ao país.
Também as entidades sociais de Mogi Mirim, como o Asilo Cel. João Leite, a Santa Casa de Misericórdia, os Grupos Escolares Cel. Venâncio e Rodrigues Alves, colaboraram cedendo suas instalações aos soldados paulistas, para abrigá-los e cuidar dos feridos. Um total de dezoito batalhões paulistas se aquartelaram em Mogi Mirim. A cidade era considerada ponto estratégico para a defesa contra as tropas getulistas vindas de Minas Gerais.
Túnel do TEMPO
Na Rua Padre Roque, n° 103, existiu a Farmácia São José, propriedade de Alberto Guilherme Garcia, conhecido por “Fiado”. O farmacêutico responsável era Pedro Ferreira Alves, que foi prefeito de Mogi Mirim e vereador.
Preceitos Bíblicos
“Naqueles dias, o Senhor disse a Abrão: sai da tua terra, da tua família e da casa de teu pai e vai para a terra que eu vou te mostrar. Farei de ti um grande povo e te abençoarei, engrandecerei o teu nome de modo que ele se torne uma benção. “(Gênesis 12, 1-2)
Livros – História de Mogi Mirim e Região
Mogi Mirim, nascida da bravura dos paulistas
512 páginas e 42 fotos
A escravidão e o abolicionismo Regional
278 páginas e 56 fotos
Memórias Mogimirianas
260 páginas e 47 fotos
Vendas em Mogi Mirim
– Banca da Praça Rui Barbosa
– Papelaria Silvas Store (Toda)
– Papelaria Gazotto – Centro
– Agro Avenida – Av. 22 de Outubro
– Papelaria Carimbo Expresso
Vendas em Mogi Guaçu
– Papelaria Abecedarium – Centro
– Livraria Jodema- Shopping
– Banca da Capela
– Banco do Porta – Av. 9 de abril
– Banca do Toninho – Centro