sábado, novembro 23, 2024
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Otimista, Luiz Henrique Oliveira garante: “crise do Mogi Mirim é fácil de estancar”

A crise financeira do Mogi Mirim, com inúmeros problemas como dívidas trabalhistas e fornecedores, não é tão grave como parece. É o que garante o presidente do Mogi Mirim, Luiz Oliveira, que demonstrou um otimismo fora do habitual em entrevista coletiva de apresentação do técnico Marcelo Veiga, na manhã de terça-feira. “A crise está muito simples de estancar, o Mogi está com as certidões de débitos e crédito todas em dia em termos de FGTS, PIS, Cofins, o resto é intriga da oposição”, afirmou.
A resposta de Oliveira foi dada após ser questionado se a surpreendente contratação de um treinador destaque no futebol do interior paulista mesmo em crise financeira estava ligada a alguma novidade que teria alterado o cenário. “Ouve-se muito falar, mas talvez 70% do que fala não é verídico. O Mogi terminou o ano com o pagamento em dia, 13º antecipados. Tivemos dificuldades de dois meses com atletas remanescentes, pagamos quase um mês”, desabafou, sem entrar em detalhes sobre o que havia faltado acertar com atletas do período da Série C do Brasileiro e qual a porcentagem da verba das cotas da Federação Paulista já estaria comprometida com acertos trabalhistas e outra antecipações de receitas.
Luiz garantiu que a contratação de Veiga não está vinculada a um fato novo. “A gente não mudou em nada o planejamento, precisamos de um nome forte, o Marcelo tem essa condição”, elogiou.
Em relação aos incontáveis títulos protestados em cartórios, disse que alguns já foram pagos e outros serão acertados entre fevereiro e março. A ideia é acertar tudo no primeiro trimestre de 2017.
Luiz sinalizou que o otimismo está relacionado a uma luz no fim do túnel, que poderia ser o fechamento de uma parceria. No entanto, o clube afirma ainda não ter nada fechado, garantindo ser boato a informação de já ter sido feito um acerto com uma empresa.

Luiz Oliveira garantiu que contratação de Veiga não se deve a nenhum fato novo na gestão. (Foto: Diego Ortiz)
Luiz Oliveira garantiu que contratação de Veiga não se deve a nenhum fato novo na gestão. (Foto: Diego Ortiz)

O dirigente confirmou ainda que será feito um trabalho de recuperação do gramado, uma intervenção moderada. A ideia é que fique pronto a tempo estreia do time em casa contra o Velo Clube. Do contrário, o Sapo pode ter que mandar o jogo em outro estádio.

SOS
Sem ser recebido por Luiz, o grupo SOS Mogi, formado por antigos associados e torcedores, estuda entrar com uma ação judicial cobrando a prestação de contas do clube e também buscando invalidar o processo de recadastramento de sócios. O grupo defende a saída de Oliveira do comando do clube. Já o presidente afirma só aceitar uma reunião depois que os membros do grupo aderirem ao recadastramento, prorrogado até o dia 31, e paguem uma mensalidade de R$ 40. Além de recadastrar antigos sócios, Luiz disse que o clube estará aberto a novos associados, pagando a taxa de R$ 40 mensais, apontando não haver a necessidade ainda de se pagar um título. O SOS reclama que o recadastro não foi votado em assembleia e questiona a definição arbitrária do valor de R$ 40. O grupo ainda questiona a mudança de postura de Luiz em relação à adesão de novos associados, entendendo que estes temas deveriam ser definidos em assembleia de sócios e não simplesmente definido por uma pessoa.

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