O Palmeiras entrou com uma ação de execução de título extrajudicial cobrando uma dívida de R$ 135.461,68 do Mogi Mirim, referente a valores não pagos relacionados ao empréstimo do volante Bruninho ao Sapo, em 2016. A ação foi impetrada em março de 2018, na Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo.
O volante disputou o Campeonato Paulista da Série A-1 pelo Sapo. O contrato de empréstimo foi válido de 1º de janeiro a 30 abril de 2016. Pelo acordo, o Palmeiras reclama que o Mogi se comprometeu a pagar, ao clube da capital paulista, R$ 23 mil mensais a título de auxílio de custeio do salário do atleta, mas não efetuou o pagamento das quantias combinadas. Desta forma, ficou um saldo em aberto de R$ 92 mil referentes a quatro parcelas vencidas.
Na ação, o Palmeiras aponta que para evitar acionar a Justiça, o clube enviou notificação ao Mogi Mirim realizando a cobrança extrajudicial com prazo de 10 dias para o débito. Porém, o pagamento não foi realizado.
Como o contrato de empréstimo prevê multa de 20% sobre a parcela vencida, o valor total da dívida cobrada é de R$ 135.461,68, tendo sido ainda considerados juros de 1% e correção monetária.
Na ação, o Palmeiras pede que seja determinada a citação do Mogi Mirim para proceder o pagamento no prazo de três dias. Pede ainda que seja solicitada à autoridade supervisora do sistema bancário informações sobre a existência de ativos em nome do Mogi, determinando a indisponibilidade de eventuais depósitos e aplicações financeiras até o montante executado para posterior conversão em penhora. Caso não seja feito o pagamento, o Palmeiras pede que seja determinada a penhora online de valores depositados em contas correntes e aplicações do Mogi. Se não houver recursos suficientes, o pedido é para que seja determinada a penhora sobre os bens que forem necessários para satisfação da dívida até o patrimônio penhorado atingir o valor cobrado pelo Palmeiras.