Réplica do troféu da Libertadores da América, o mascote Periquito, bandeiras, toalha de mesa alviverde, a presença do ídolo Ademir da Guia… A noite de quarta-feira foi especial para aproximadamente 70 palmeirenses presentes à Casa Palmeiras, bar temático especialmente montado na Cia Mogiana para os torcedores assistirem à partida entre o alviverde e o Barcelona, de Guayaquil, disputada no Equador, pela Libertadores. O jogo terminou com uma derrota por 1 a 0, com um gol equatoriano nos minutos finais, mas as positivas lembranças de momentos ao lado do ídolo ficarão sempre guardadas na memória.
Iniciado às 19h, o evento começou de forma leve, com Ademir da Guia em uma das mesas, saboreando uma água, enquanto recebia palmeirenses em busca de autógrafos, de um bate-papo e poses para fotografias. A humildade e simpatia do Divino impressionaram os alviverdes. “A gente pode bater duas (fotos), duas não paga nada, uma cobra”, brincou, ao responder a uma torcedora se poderia posar para uma fotografia.

Promovido pela All Jr´s, agência de turismo representante oficial na região da Palmeiras Tour, o evento teve clima familiar, com palmeirenses levando pais ou filhos, ainda crianças, para prestigiar. Enquanto aguardavam o jogo, tomando cerveja e comidas de boteco, os presentes escutavam pagode e momentos de preleções do time. Na fria noite de quarta-feira, gorros alviverdes integravam o cenário.
Depois de receber inúmeros palmeirenses, Ademir subiu ao palco para uma breve palavra e recebeu uma homenagem, com a entrega de um símbolo do clube produzido por um artista plástico guaçuano, que trabalha com arte em madeira.
Em seu discurso, Ademir mostrou humildade ao dizer dever tudo ao Palmeiras pela oportunidade de ter jogado ao lado de grandes jogadores, o que lhe permitiu conquistar uma série de títulos nacionais.

O Divino também mostrou o bom humor ao abordar curiosidades, fazer brincadeiras e responder perguntas, além de tecer um comentário, que gerou reações ao falar da importância do jogo como parte de um projeto maior. “Estamos atrás desse Mundial. A gente não sabe se em 1951 fomos campeões mundiais ou não”, disse, antes de ouvir os gritos dos palmeirenses: “Foi”. Após o discurso de Ademir, os palmeirenses se entusiasmaram aos gritos de “Dá-lhe, dá-lhe, dá-lhe Porco, seremos campeões, mais uma vez”.